Polícia

Polícia encontra tablet e celular escondidos na cela da vereadora Tatiana Medeiros

Aparelhos estavam escondidos em um compartimento oculto dentro da cela no Quartel do Comando Geral (QCG) da Polícia Militar.

20 de maio de 2025 às 11:54
3 min de leitura

Na manhã desta terça-feira, durante uma vistoria de rotina da Polícia Militar, foi encontrado um tablet e um celular escondido na cela onde a Vereadora Tatiana Medeiros (PSB) está presa.

Vereadora Tatiana Medeiros. Foto: Reprodução/ Redes Sociais

Segundo informações preliminares, os aparelhos estavam escondidos em um compartimento oculto dentro da cela.

A notícia foi encaminhada às autoridades competentes para apurar a origem dos aparelhos e a forma como eles entraram no quartel.

Por ser advogada, Tatiana está presa em uma sala de estado maior no Quartel do Comando Geral (QCG) da Polícia Militar do Piauí (PMPI), direito garantido por lei.

Prisão da vereadora

Tatiana foi presa durante a segunda fase da Operação Escudo Eleitoral, coordenada pela Polícia Federal, que investiga o uso de uma ONG ligada à vereadora para movimentação de verbas públicas com indícios de desvio.

A denúncia original também aponta conexão com financiamento irregular de campanha.

Apesar do silêncio da defesa sobre o novo episódio, o acúmulo de acontecimentos envolvendo o nome de Tatiana Medeiros já começa a provocar reações dentro e fora do ambiente político.

Entre integrantes do Judiciário e da própria Câmara Municipal, há a percepção de que o caso ultrapassa o campo penal individual e passa a simbolizar um desgaste institucional.

O uso indevido de dispositivos eletrônicos em ambientes de custódia é uma infração grave, especialmente quando praticado por agentes públicos.

O episódio lança nova sombra sobre o sistema de prerrogativas estendido a políticos presos e expõe fragilidades do controle carcerário especial.

Enquanto isso, o Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI) avalia os desdobramentos para eventual declaração de vacância do cargo na Câmara.

A instabilidade permanece, e a crise política provocada pela prisão da vereadora ganha novos contornos a cada semana.

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