Polícia

Celular e tablet encontrados com Tatiana Medeiros foram entregues por advogado, diz PM

Celas utilizadas são improvisadas e adaptadas dentro do QCG para cumprimento das decisões.

20 de maio de 2025 às 13:42
2 min de leitura

Durante vistoria de rotina realizada nesta terça-feira (20), policiais do Quartel do Comando-Geral da Polícia Militar do Piauí (QCG) localizaram um celular e um tablet na sala de Estado Maior onde encontra-se presa, por determinação judicial, a vereadora de Teresina Tatiana Medeiros.

Vereadora eleita Tatiana Medeiros - Foto: Reprodução

A vistoria é realizada diariamente nas salas destinadas a presos com prerrogativas legais, como advogados e autoridades, conforme determinações judiciais. As celas utilizadas são improvisadas e adaptadas dentro do QCG para cumprimento das decisões.

Ao ser questionada, a vereadora confessou estar de posse dos equipamentos e informou que os mesmos teriam sido entregues por seu advogado.

A Polícia Militar do Piauí reforça seu compromisso com o cumprimento da legalidade e a fiscalização permanente nas dependências sob sua responsabilidade, comunicando o fato às autoridades competentes para as providências cabíveis.

Prisão da vereadora

Tatiana foi presa durante a segunda fase da Operação Escudo Eleitoral, coordenada pela Polícia Federal, que investiga o uso de uma ONG ligada à vereadora para movimentação de verbas públicas com indícios de desvio.

A denúncia original também aponta conexão com financiamento irregular de campanha.

Apesar do silêncio da defesa sobre o novo episódio, o acúmulo de acontecimentos envolvendo o nome de Tatiana Medeiros já começa a provocar reações dentro e fora do ambiente político.

Entre integrantes do Judiciário e da própria Câmara Municipal, há a percepção de que o caso ultrapassa o campo penal individual e passa a simbolizar um desgaste institucional.

O uso indevido de dispositivos eletrônicos em ambientes de custódia é uma infração grave, especialmente quando praticado por agentes públicos.

O episódio lança nova sombra sobre o sistema de prerrogativas estendido a políticos presos e expõe fragilidades do controle carcerário especial.

Enquanto isso, o Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI) avalia os desdobramentos para eventual declaração de vacância do cargo na Câmara.

A instabilidade permanece, e a crise política provocada pela prisão da vereadora ganha novos contornos a cada semana.

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