Prezados leitores, ouvintes e telespectadores,
Nesta data completamos cinco anos de uma jornada transformadora. O Grupo Lupa 1 nasceu de um sonho compartilhado por nossa família – dar voz autêntica às histórias e realidades das comunidades nordestinas que, por tanto tempo, permaneceram à margem da grande mídia nacional.
Quando fundamos este grupo em 6 de maio de 2020, em pleno início da pandemia, muitos questionaram nossa decisão. Hoje, cinco anos depois, nosso compromisso com o jornalismo independente, factual e plural se mostra mais relevante e necessário do que nunca.
Nossa missão transcende o simples ato de informar – buscamos fortalecer os pilares da democracia e das liberdades individuais através de reportagens que iluminam verdades e promovem reflexão.
Do Piauí ao Maranhão, e agora alcançando o Amapá, construímos pontes de comunicação que conectam realidades regionais ao cenário nacional. Nossa história é marcada pela coragem de enfrentar desafios, pela determinação em manter nossa independência editorial e pelo desejo genuíno de servir às comunidades onde estamos presentes.
Em cada reportagem publicada em nosso portal, em cada programa transmitido pela Rádio Lupa 1 ou em cada matéria exibida na TV Lupa 1, há um compromisso inabalável com a verdade factual e com o respeito à pluralidade de vozes que compõem nossa sociedade. Acreditamos que o bom jornalismo não apenas informa, mas transforma realidades ao dar visibilidade a questões urgentes e ao cobrar transparência das instituições públicas.
Nestes cinco anos, testemunhamos momentos de grande turbulência social e política em nosso país. Em cada um deles, mantivemo-nos fiéis aos princípios que norteiam nossa atuação: apuração rigorosa, verificação criteriosa das informações e equilíbrio na apresentação dos fatos. Sabemos que a confiança de nosso público é nosso maior patrimônio – e trabalhamos diariamente para honrá-la.
O que nos diferencia, acreditamos, é nossa capacidade de olhar para questões locais com a profundidade que merecem, enquanto as conectamos ao panorama nacional e global. Afinal, as histórias que contamos são, antes de tudo, histórias humanas, que revelam os desafios, conquistas e esperanças de nossa gente.
Ao completarmos este marco importante, reafirmamos nosso compromisso com um jornalismo que serve à sociedade, promove o pensamento crítico e contribui decisivamente para o desenvolvimento das regiões onde atuamos. Continuaremos a ser um espaço de diálogo aberto, onde diversas perspectivas podem se encontrar e onde a busca pela verdade sempre prevalecerá sobre interesses particulares.
Esta carta é mais que uma declaração institucional – é um agradecimento sincero a você, que nos acompanha e confia em nosso trabalho. É também uma renovação de votos: continuaremos a informar com independência, ética e responsabilidade, sempre atentos às necessidades informacionais de nossas comunidades.
O futuro do jornalismo regional é desafiador, mas seguimos confiantes de que nossa abordagem – local na essência, nacional na perspectiva – continuará a fazer diferença na vida de milhares de brasileiros. Conte conosco para continuar levando informação de qualidade e dando voz às histórias que precisam ser contadas.
Com gratidão e compromisso renovado,
Teresina, 6 de maio de 2025
Tony Trindade
Itamir Trindade Jr.
Thiago Trindade
Princípios Editoriais
O jornalismo do Grupo Lupa 1 inspira-se nas melhores práticas profissionais dos grandes veículos, adaptadas ao nosso perfil regional e multiplataforma. Nossos princípios editoriais reafirmam o compromisso com a responsabilidade informativa, a diversidade de vozes e a independência de atuação.
Estamos ancorados na convicção de que uma imprensa livre, ética e crítica é indispensável para o fortalecimento da democracia, especialmente nos territórios historicamente esquecidos pelo centro do poder.
Nosso jornalismo nasce do chão das ruas de Teresina, Macapá e do interior do Nordeste. Cresce com a força das vozes populares. E se conecta, com profissionalismo e técnica, às grandes pautas nacionais — com linguagem clara, posicionamento firme e respeito ao contraditório.
Seção I – Princípios Fundamentais
- Veracidade e apuração rigorosa
Publicamos apenas notícias confirmadas por fontes confiáveis e revisamos cada informação antes de divulgá-la. Baseamo-nos em evidências, documentos e dados verificáveis. - Atualização e relevância
Oferecemos um resumo criterioso dos fatos mais importantes para o Piauí, o Amapá e o Brasil, buscando conteúdos exclusivos e contextualizados. - Valores sociais e democráticos
Promovemos o direito à informação, à diversidade e à justiça social. Acreditamos na função educativa do jornalismo: iluminar problemas, apontar falhas, estimular o debate ético. - Pluralidade de vozes
Refletimos a multiplicidade cultural, racial, social e ideológica das comunidades que acompanhamos. Damos espaço ao contraditório e garantimos o respeito à diferença como parte essencial da nossa linha editorial. - Independência editorial
Mantemos autonomia em relação a governos, partidos, empresas ou grupos de interesse. Nenhuma pauta ou cobertura sofre interferência externa. - Transparência e correção
Separação clara entre opinião e notícia. Assumimos nossos erros e corrigimos publicamente, com destaque e respeito ao leitor. - Combate à desinformação
Fazemos checagem rigorosa de fatos, combatemos fake news e promovemos educação midiática.
Seção II – Conduta Profissional
1. Diante das fontes
1-a) Fazer e manter boas fontes é uma parte essencial do ofício jornalístico. A proximidade, no entanto, não pode se transformar em relação de amizade ou favorecimento. O compromisso do jornalista é com o interesse público e a verdade — não com a fonte.
1-b) Quando existir relação pessoal anterior com a fonte (amizade ou vínculo familiar), o jornalista deve comunicar à chefia, para que possíveis conflitos sejam gerenciados com transparência. O mesmo vale caso essa relação se desenvolva ao longo da cobertura.
1-c) O respeito e a clareza são fundamentais na relação com qualquer fonte. Caso ela questione o uso de uma informação fornecida, o jornalista deve ser direto, preciso e transparente quanto ao seu destino.
1-d) O sigilo de fonte é inviolável, mas só deve ser assegurado a quem demonstra credibilidade. Compromissos de confidencialidade devem ser firmados com responsabilidade — nunca para proteger interesses escusos.
1-e) Se, após uma entrevista exclusiva, a fonte solicitar alterações no conteúdo, o jornalista avaliará se o pedido é pertinente. O conteúdo não será alterado automaticamente. Se houver divergência, a solicitação será registrada, mas a decisão final é editorial.
2. Diante do público
2-a) O público é a razão de ser do jornalismo. Deve ser tratado com respeito, escuta ativa e consideração, tanto como receptor quanto como fonte de informação.
2-b) O Lupa 1 adapta seu conteúdo às características do público regional e nacional, com linguagem clara, sem rebuscamentos nem simplificações excessivas. Acreditamos na inteligência do povo e em sua capacidade de compreender temas complexos — desde que bem explicados.
2-c) O sensacionalismo, entendido como distorção dos fatos para causar impacto emocional, é incompatível com nosso jornalismo. Adotamos, sim, uma linguagem popular e direta, mas sem sacrificar a veracidade e o equilíbrio da informação.
2-d) Tratamos conteúdos sensíveis com responsabilidade. Cenas fortes são editadas quando necessário para proteger o público de choques desnecessários. A relevância jornalística sempre guiará a decisão editorial — não o impacto gratuito.
2-e) Reconhecemos a responsabilidade social da imprensa. A regra geral é divulgar, mas com consciência dos efeitos que a publicação pode causar. Não ocultamos a realidade, mas ponderamos seu peso na vida coletiva.
2-f) Em casos de violência extrema, como atentados e massacres, evitamos dar visibilidade a autores e detalhes que possam inspirar ações semelhantes. O foco está nas vítimas, nos fatos e nas medidas preventivas — não na espetacularização do agressor.
2-g) Não publicamos informações que coloquem em risco vidas ou investigações em andamento. Também respeitamos pedidos de sigilo de pessoas que possam ser ameaçadas por sua exposição.
2-h) Sequestros serão sempre noticiados com prudência. A experiência mostra que a visibilidade protege a vítima. Evitamos, no entanto, revelar detalhes que comprometam operações policiais ou exponham o perfil econômico da família.
2-i) A privacidade das pessoas será respeitada, especialmente em seus lares e locais de trabalho. Ninguém será forçado a participar de reportagens, exceto em situações de interesse público incontestável.
2-j) Pessoas públicas estão naturalmente mais expostas, e aspectos de sua vida privada podem ser notícia quando influenciam sua atuação pública. Cada caso será analisado com responsabilidade editorial.
2-l) O uso de microcâmeras e gravadores ocultos é legítimo apenas em casos graves, quando for o único meio de documentar ilícitos de interesse público. Deve ser autorizado pela chefia e executado com todos os cuidados éticos e legais.
3. Diante dos colegas
3-a) Jornalismo é trabalho coletivo. Espera-se cooperação e respeito mútuo entre os profissionais do Lupa 1, independentemente da função ou hierarquia.
3-b) Todos os envolvidos numa reportagem dividem a responsabilidade por sua qualidade. A revisão cruzada, o debate e a troca de ideias são partes do processo editorial.
3-c) Jornalistas devem estar abertos à crítica construtiva dos colegas. Bons projetos nascem do confronto respeitoso de visões. Nenhuma hierarquia editorial pode inibir esse fluxo de opiniões.
3-d) Valorizamos a autonomia das redações do grupo e a saudável concorrência interna por furos e enfoques exclusivos. Isso incentiva pluralidade e evita padronizações.
4. Diante do veículo
4-a) As redações do Lupa 1 têm liberdade editorial, mas atuam sob um conjunto comum de princípios. Desconhecer ou desrespeitar estes princípios constitui falha grave.
4-b) Nossos editoriais refletem posicionamentos institucionais discutidos em conselho editorial. Nenhum repórter ou colunista é obrigado a concordar com essas posições, e elas jamais devem influenciar o tratamento isento da notícia.
4-c) Jornalistas devem lealdade ao veículo. Informações apuradas devem ser compartilhadas com a redação, que decidirá seu destino editorial. O veículo também deve proteção, apoio jurídico e estrutura adequada de trabalho ao profissional.
4-d) A divulgação de bastidores, projetos ou estratégias internas em blogs ou redes pessoais é vedada. O jornalista deve primar pela confidencialidade institucional.
4-e) O sigilo da fonte será respeitado pelo veículo, mas pode ser compartilhado internamente para decisões editoriais estratégicas. Fontes que enganarem deliberadamente podem ser expostas — com responsabilidade e motivação ética clara.
5. Diante das redes sociais
5-a) Toda rede social é um espaço público em potencial. Jornalistas devem ter consciência de que suas manifestações pessoais podem ser associadas ao veículo para o qual trabalham, afetando sua credibilidade e a da empresa.
5-b) A chefia editorial é responsável por avaliar situações em que a conduta digital comprometa a isenção do jornalista. Quando necessário, casos serão levados ao conselho editorial.
5-c) Mesmo em grupos fechados de amigos ou família, mensagens podem vazar. O jornalista deve ponderar se manifestações ideológicas, partidárias ou agressivas são compatíveis com sua função pública.
5-d) Jornalistas do Lupa 1 devem se abster de expressar apoio ou oposição política ativa nas redes, inclusive por curtidas, comentários ou compartilhamentos. A presença online deve preservar a reputação de isenção editorial.
5-e) Analistas e colunistas podem opinar — é sua função —, mas devem manter uma atuação equilibrada nas redes, evitando militância e associações partidárias explícitas.
5-f) Colaboradores não jornalistas devem também zelar por sua reputação pública, inclusive ao lidar com temas sensíveis nas redes. Propaganda partidária é vedada em todos os conteúdos publicados pelo Lupa 1.
5-g) É proibida qualquer prática que configure publicidade indireta ou favorecimento a marcas, empresas, produtos ou serviços — tanto por elogio quanto por crítica. A exceção são comentaristas esportivos, desde que respeitem a política comercial do veículo.
5-h) O Grupo Lupa 1 incentiva o uso inteligente das redes como ferramenta de engajamento, apuração e divulgação de conteúdo. Mas isso exige responsabilidade, critério e fidelidade aos princípios editoriais.
5-i) As redes sociais não devem ser a plataforma primária de publicação de conteúdo jornalístico. A prioridade é sempre dos veículos oficiais. Só após a publicação, os conteúdos podem ser compartilhados com link de origem.
5-j) O jornalista pode responder dúvidas e críticas com respeito. Ofensas podem ser ignoradas ou, em casos extremos, bloqueadas. A linha entre crítica legítima e ataque pessoal deve ser observada com equilíbrio.
5-k) É vedado criticar colegas — do Lupa 1 ou de outras redações — nas redes. O mesmo vale para elogios excessivos que soem arrogantes. Feedbacks devem ocorrer nos canais internos e com propósito construtivo.
5-l) Essas regras se aplicam a todos os profissionais do Grupo Lupa 1. Cabe às chefias garantir seu cumprimento e levar eventuais faltas à direção de redação e ao comitê editorial.
5-m) Em caso de dúvida sobre conduta digital, o jornalista deve consultar sua chefia. Melhor perguntar do que comprometer a reputação da empresa e a própria credibilidade.
Seção III – O Uso de Inteligência Artificial no Jornalismo
A busca por inovação é parte fundamental do DNA do Grupo Lupa 1. Atuamos com o compromisso de integrar novas tecnologias aos nossos processos, sem jamais abdicar dos princípios que sustentam o jornalismo sério, ético e responsável.
Nesse contexto, reconhecemos o papel crescente da Inteligência Artificial (IA) como ferramenta estratégica para aprimorar o trabalho jornalístico — seja na apuração, produção, distribuição ou personalização de conteúdos. A adoção da IA, no entanto, não substitui a supervisão humana nem afasta a responsabilidade profissional de nossos jornalistas.
Abaixo, detalhamos os princípios que orientam o uso de IA no Grupo Lupa 1:
1. Transparência e supervisão editorial
1-a) Toda ferramenta de IA é utilizada com a finalidade de melhorar a qualidade, agilidade e isenção da informação. A tecnologia não substitui o julgamento editorial humano.
1-b) Nenhum conteúdo gerado com IA será veiculado sem supervisão humana. Essa supervisão pode se dar por leitura por amostragem, validação de padrões ou revisão editorial.
1-c) Sempre que for relevante, informaremos ao público que determinado conteúdo foi produzido ou aprimorado com o apoio de IA, reforçando a confiança no processo editorial.
2. Apuração, produção e distribuição com apoio de IA
2-a) A IA pode ser usada na pesquisa de dados, análise de grandes volumes de informação e checagem preliminar, com responsabilidade editorial e sem exposição de dados sigilosos.
2-b) Pode apoiar a produção de conteúdos multimídia (textos, áudios, infográficos, vídeos), desde que não substitua a autoria em conteúdos opinativos, como editoriais ou colunas.
2-c) O uso de áudios sintéticos ou imagens geradas por IA é permitido apenas com consentimento do titular e deve ser identificado claramente quando houver risco de confusão com imagens reais.
2-d) Ferramentas de IA podem ser utilizadas para ampliar o alcance jornalístico, como em testes de formatos, personalização de conteúdo ou estratégias de distribuição multiplataforma — desde que respeitada a essência e integridade do conteúdo.
3. Direitos autorais, ética e governança
3-a) O uso de IA observará rigorosamente os direitos autorais e a propriedade intelectual, protegendo conteúdos próprios e de terceiros.
3-b) O Grupo Lupa 1 investe na formação ética e técnica de seus profissionais para o uso seguro, transparente e responsável das tecnologias emergentes. Nossas diretrizes serão revistas periodicamente para acompanhar a evolução do setor.
O uso de inteligência artificial no Grupo Lupa 1 é uma extensão dos nossos compromissos com a verdade, a transparência e a independência editorial. A tecnologia é ferramenta; a responsabilidade, humana.
Recomendamos que o usuário reveja periodicamente também nossa POLÍTICA DE PRIVACIDADE e TERMOS DE USO, (Inserir os links nos nomes) para se manter informado sobre como seus dados estão sendo tratados.
Grupo Lupa 1 – Comunicação com responsabilidade, tecnologia com ética.