Polícia

Ministro Nunes Marques mantém prisão preventiva da vereadora Tatiana Medeiros

Segundo o ministro, não é possível o conhecimento do recurso contra acórdão, visto que o TRE ainda deve analisar alguns fatores.

21 de maio de 2025 às 08:40
3 min de leitura

O ministro Nunes Marques, do Tribunal Superior Eleitoral, decidiu nessa terça-feira (21) não conhecer o pedido de habeas corpus feito pela defesa da Vereadora Tatiana Medeiros, mantendo a prisão preventiva.

Vereadora Tatiana Medeiros - Foto: Lupa1

Os advogados da vereadora pediram a revogação da prisão preventiva, propondo que ela respondesse o processo em liberdade e que fossem usadas medidas cautelares acerca do caso dela, alegando que a decisão do Tribunal Regional Eleitoral teria se baseado somente na gravidade abstrata do delito, sem demonstração concreta do perigo à ordem pública.

Segundo o ministro, não é possível o conhecimento do recurso contra acórdão, visto que o Tribunal Regional Eleitoral do Piauí ainda deve analisar a eventual ilegalidade da prisão, a existência dos pressupostos para a garantia da ordem pública, a conveniência da instrução criminal e a necessidade da segregação cautelar da recorrente.

A defesa da vereadora ainda afirmou que medidas cautelares seriam suficientes para garantir a ordem pública, visto que não houve tentativa de intimidação de testemunha ou destruição de provas enquanto Tatiana estava em liberdade.

Tatiana foi presa no dia 3 de abril durante uma operação da Polícia Federal por vários crimes eleitorais, incluindo compra de voto com recursos oriundos de uma facção criminosa e desvio de recursos destinados a uma Organização não Governamental.

Polícia encontra tablet e celular escondidos na cela da vereadora

Durante vistoria de rotina realizada nesta terça-feira (20), policiais do Quartel do Comando-Geral da Polícia Militar do Piauí (QCG) localizaram um celular e um tablet na sala de Estado Maior onde encontra-se presa, por determinação judicial, a vereadora de Teresina Tatiana Medeiros.

A vistoria é realizada diariamente nas salas destinadas a presos com prerrogativas legais, como advogados e autoridades, conforme determinações judiciais.

Ao ser questionada, a vereadora confessou estar de posse dos equipamentos e informou que os mesmos teriam sido entregues por seu advogado.

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