Criação de vara de violência doméstica no TJDFT: avanço necessário
Iniciativa representa um avanço significativo na proteção integral que o Estado deve oferecer a esses grupos vulneráveis.
Por Ricardo Henrique Araújo Pinheiro
Direto de Brasília
Recentemente, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) anunciou a criação de uma vara especializada em violência doméstica e familiar contra crianças e adolescentes. Por um lado, essa iniciativa representa um avanço significativo na proteção integral que o Estado deve oferecer a esses grupos vulneráveis. A especialização de servidores e do próprio juízo nesta área específica do direito é um passo importante para garantir uma advocacia altamente qualificada e favorável à proteção de nossas crianças e adolescentes.
No entanto, essa medida também nos leva a uma reflexão preocupante sobre como nossas crianças e adolescentes estão sendo tratados em suas próprias casas. A criação de uma vara especializada nessa matéria sugere um aumento exacerbado de casos de violência doméstica e familiar, o que é alarmante. Essa situação nos leva a questionar se, devido ao excesso de trabalho, estresse e atividades, não estamos oferecendo aos nossos filhos o que eles realmente merecem: respeito, educação, admiração, esporte, carinho e exemplo.
Portanto, embora a criação dessa vara seja tecnicamente importante, ela também nos chama a atenção para a possível falta de carinho, amor e parceria com nossas crianças e adolescentes. Crianças e adolescentes são seres puros que merecem todo o nosso respeito e admiração. Quem é pai ou mãe sabe que, a partir do momento em que se tem um filho, começa-se a entender verdadeiramente o que é o amor. O amor que um filho pode dar a um pai é infinito.
Família - Foto: Krakenimages na Unsplash
Assim, essa notícia do TJDFT é excelente do ponto de vista técnico, pois especializa e reforça a proteção integral de nossas crianças e adolescentes. Contudo, ela também exige uma reflexão profunda de toda a sociedade sobre a forma como estamos tratando nossas crianças e adolescentes no Brasil.
Foi um enorme prazer compartilhar essas reflexões com vocês.
Até a próxima!
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