Saúde

Psicóloga Manuella Martins fala sobre depressão de Whindersson Nunes

Humorista revelou por meio das redes sociais que ligou para o Centro de Valorização à Vida e chegou a chorar ao conversar com uma das voluntárias.

24 de março de 2023 às 18:54
2 min de leitura

O ator, humorista e uma das figuras mais conhecidas do Brasil, Whindersson Nunes, revelou por meio das redes sociais que nessa quinta-feira (23) ligou para o 188, o número do Centro de Valorização à Vida (CVV), e chegou a chorar ao conversar com uma das voluntárias.

Whindersson NunesReprodução

Na postagem, ele incentiva as pessoas que por algum motivo precisam de atendimento. O CVV é uma associação civil formada por voluntários que conversam, de forma anônima, com pessoas em dificuldade emocional, como por exemplo a depressão.

Ao Lupa1, a psicóloga Manuella Martins conta que é importante reconhecer que emoções desconfortáveis fazem parte da experiência humana, porém, é necessário prestar atenção na intensidade e duração. Segundo ela, se essas emoções persistirem por um período prolongado e até mesmo se tornarem intensas ao ponto de interferir na rotina, é preciso considerar a busca por acompanhamento psicológico, como fez o artista.

Psicóloga fala sobre depressãoReprodução

“O Whindersson já falou abertamente sobre sua luta contra a depressão. A causa de transtornos mentais como esse é multifatorial - pode envolver a combinação entre fatores como genética, experiências de vida estressantes ou traumáticas, falta de suporte social, estilo de vida, etc. A vida pública pode ser realmente mais um fator desencadeante, tendo em vista que sua vida pessoal é frequentemente exposta na mídia e amplamente julgada pelo público”, explica.

Questionada sobre os tratamentos indicados para pessoas nessa situação, Manuella pontua que é importante sempre levar em consideração caso a caso, visto que cada pessoa lida de uma forma diferente.

“O tratamento pode ser por meio de acompanhamento psicoterápico (especialmente a terapia cognitivo-comportamental) e pode ser necessário medicação associada, em quadros em que os sintomas se apresentam em nível moderado a grave”, finaliza.

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