CPI águas de Teresina: Comissão confirma primeiros convocados a depor
CPI investiga o contrato de concessão da empresa com a prefeitura, além de apurar irregularidades na cobrança das tarifas de água e esgoto na cidade.
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a atuação da empresa Águas de Teresina confirmou os primeiros nomes a serem convocados para prestar depoimento na Câmara Municipal. Criada em março de 2025, a comissão investiga o contrato de concessão firmado em 2017 entre a empresa e a Prefeitura de Teresina, além de apurar irregularidades na cobrança das tarifas de água e esgoto na cidade e avaliar a qualidade dos serviços prestados pela concessionária à população.
Andressa Martins/Lupa1
Confira os nomes confirmados:
- Edvaldo Marques, ex-presidente da Arsete;
- Edson Melo, atual presidente da Arsete;
- Laércio Nascimento, engenheiro e técnico da Arsete;
- Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento Social;
- Carolina Serafim, representante da Águas de Teresina;
A CPI tem como objetivo garantir o cumprimento do acordo de concessão na capital e permitir maior transparência às ações de investimento da empresa em Teresina, além de esclarecer possíveis falhas contratuais e problemas enfrentados pelos usuários da empresa.
Parlamentares que compõem a CPI da Águas de Teresina:
- Presidente: Petrus Evelyn (Progressistas);
- Relator: Joaquim Caldas (PT);
- Membros: Eduardo Draga Alana (PSD) e Tatiana Medeiros (PSB). Esta última segue presa desde 03 de abril deste ano, após uma investigação da Operação Escudo Eleitoral II;
- Suplentes: Carpejanne Gomes (PODEMOS) e Daniel Carvalho (MDB).
Altas taxas no preço de esgoto e abertura de valas
A iniciativa da instituição da comissão provém do anúncio da cobrança da taxa de esgoto equivalente a 100% do valor da taxa de consumo de água na conta dos teresinenses, o que gerou muita reclamação da população contra a empresa e a Prefeitura foi acionada pela Câmara Municipal denunciando a cobrança abusiva.
Além disso, soma-se a quantidade de denúncias referente às valas abertas nas vias públicas para expansão da rede de esgotamento. Os desníveis deixados nos asfaltos vinham causando acidentes e prejuízos aos condutores e devido a situação o prefeito Sílvio Mendes decretou a proibição da concessionária de abrir novas valas, até que problemas anteriores fossem resolvidos.
A partir do decreto, a empresa montou junto com as SDUs uma força tarefa para começar uma operação tapa-buraco e revitalizar vias danificadas.