Política

Alepi envia requerimento para que UFPI contrate intérprete de Libras

Ana Beatryz aluna de Arquitetura e Urbanismo, relatou em suas redes sociais que poderia abandonar os estudos devido a falta de um intérprete.

31 de março de 2025 às 10:27
2 min de leitura

A Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), enviou para a Universidade Federal do Piauí (UFPI), um requerimento solicitando que a instituição providencie um intérprete de Libras para acompanhar a estudante Ana Beatryz Cunha Aragão. Matriculada no primeiro período do curso de Arquitetura e Urbanismo, Beatryz relatou em suas redes sociais na última quarta-feira (26), que poderia abandonar os estudos devido a falta de um intérprete de libras que pudesse lhe acompanhar.

Alepi envia requerimento para que UFPI contrate intérprete de Libras. Foto: Reprodução/Redes Sociais

A jovem informou que inicialmente estava sendo acompanhada por um profissional que foi pago através de uma vaquinha organizada por seus familiares e colegas do curso, porém os recursos acabaram e a universidade não atendeu seu pedido para solicitar um profissional que pudesse permanecer acompanhando Beatryz nas aulas.


A Ufpi esclareceu que a falta de contratação de intérpretes de libras é decorrente da suspensão do concurso público para a contratação desses profissionais, uma decisão da gestão anterior do Governo Federal. Além disso, a universidade informou que está providenciando a contratação temporária de um intérprete, além da seleção de um estagiário do curso de Letras Libras da própria instituição. Além disso, um segundo intérprete será contratado por meio da Fadex.

Nota de esclarecimento da UFP. Foto: Reprodução/Redes Sociais

Na última sexta-feira (27), o deputado estadual Rubens Vieira (PT) protocolou um requerimento para que a reitora da Ufpi, a professora Nadir Nogueira, possa providenciar de maneira imediata um intérprete de Libras que acompanhe a estudante, Ana Beatryz.

“A estudante Ana Beatryz Cunha Aragão enfrenta uma grave violação de seu direito à acessibilidade educacional. A acadêmica, pessoa surda, ingressou na UFPI por meio do sistema de cotas para pessoas com deficiência, o que significa que a instituição já possuía conhecimento prévio de sua condição. Tal omissão da UFPI contraria dispositivos legais expressos que determinam a obrigatoriedade do suporte especializado para alunos com deficiência”, diz Rubens Vieira.

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