“Estudo facção criminosa há 15 anos”, diz Charles Pessoa ao responder críticas
Coordenador do Draco também abordou o impacto das pichações relacionadas às facções criminosas no estado.
O delegado Charles Pessoa, coordenador do Departamento de Repressão ao Crime Organizado (DRACO) da Polícia Civil do Piauí, respondeu, com tranquilidade, às críticas que recebe. Em entrevista, ele explicou que o trabalho do Draco tem sido estruturado com base em anos de estudo sobre o crime organizado, tanto no estado, quanto em outras regiões do Brasil.
“Eu sempre recebo com muita tranquilidade. A gente sabe que combater facções criminosas não é fácil. Nós elaboramos um planejamento lá no Departamento e temos vários eixos de atuação”, afirmou o delegado.
Ele destacou ainda que o trabalho desenvolvido não é algo recente, mas resultado de mais de uma década de estudos. “Eu estudo facção criminosa há 10 anos, na verdade, há 15 anos, desde 2010. Então, quando nós colocamos em prática essa metodologia que está sendo desenvolvida aqui no estado do Piauí, foi em razão de 15 anos estudando as facções criminosas, não aqui apenas no estado do Piauí, mas em todas as unidades da federação”, explicou o delegado.
Charles Pessoa também abordou o impacto das pichações relacionadas às facções criminosas, destacando que esses atos têm um significado profundo para o crime organizado. “A gente sabe que essas pichações (de facções) têm um significado para o crime organizado. Um dos objetivos dessas ações é justamente marcar território e reforçar o poder dessas organizações”, completou o coordenador do Draco.
Veja a entrevista
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