Justiça mantém prisão preventiva de homicida que matou ex-sogra em Teresina
À época, as investigações do DHPP apontaram que o criminoso utilizou os próprios filhos para atrair a avó das crianças.
O Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI) decidiu manter prisão preventiva do acusado Charles de Góis Nunes, que matou a ex-sogra no conjunto Vamos Ver o Sol, em Teresina, no dia 02 de outubro de 2020.
À época, as investigações do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) apontaram que o homicida planejou o crime e utilizou os próprios filhos para atrair a avó das crianças.
“Pronuncio Charles de Góis Nunes [...] para ser submetido a julgamento pelo Tribunal Popular do Júri. Em atenção ao princípio da inocência, deixo de lançar o nome do acusado no rol dos culpados. [...] Diante disso, tem-se por se inviável a substituição da custódia preventiva por outras cautelares. Dessa forma, mantenho a prisão preventiva de Charles de Góis Nunes, por restar demonstrado o fundamento previsto no art. 312, do CPP, no caso: a garantia da ordem pública”, diz trecho da decisão.
A decisão foi dada pelo juiz Antônio Reis de Jesus Nollêto nesta segunda-feira (22).
Relembre o caso
Júlia Soares Brandão, 52 anos, foi assassinada a tiros no dia 2 de outubro de 2020 no bairro Vamos Ver o Sol, zona Sul de Teresina. A neta da vítima chegou a presenciar o crime.
Segundo a Polícia Militar, Francisco estava deixando o filho do casal, se escondeu na esquina e atirou contra ela no peito, fugindo com a criança logo em seguida. Júlia chegou a ser socorrida pelo Samu, mas não resistiu e morreu.
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