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Hospitais podem suspender cirurgias eletivas por falta de insumos em Teresina

A FMS já havia alertado nesta terça (09) que não há mais estoque de soros e alguns outros medicamentos.

10 de agosto de 2022 às 12:07
3 min de leitura

O presidente da Fundação Municipal de Saúde (FMS), Gilberto Albuquerque, alertou na manhã desta quarta-feira (10) que há risco de atendimento médico e cirurgias eletivas serem prejudicados devido a falta de reabastecimento dos insumos médicos nas Unidades Básicas de Saúde de Teresina. A FMS já havia alertado nesta terça (09) através de nota enviada para a imprensa quenão há mais estoquede soros e alguns outros medicamentos.

AoLupa1, tanto a FMS quanto Gilberto Albuquerque informaram que o atendimento ainda não está sendo prejudicado pela falta dos recursos. "Os atendimentos não estão prejudicados. Existe a possibilidade", explicou a assessoria da FMS.

UBS Unidade Básica de Saúde em TeresinaFMS

Ainda de acordo com a nota divulgada ontem, a FMS recomendou aos profissionais de saúde que façam uso racional dos materiais.

Confira a nota da FMS na íntegra:

A Fundação Municipal de Saúde (FMS) de Teresina informa que está em falta, em todo o país, soros fisiológico, glicosado e ringer lactato, devido falta de matéria prima para as embalagens. A FMS informa ainda que já esteve em várias reuniões com o Ministério da Saúde onde foi sugerido ao órgão a importação do produto, mas até o momento nenhuma decisão foi tomada para resolver a situação.

A FMS explica que não tem mais estoque de soros. Estão em uso os últimos frascos que foram distribuídos nas unidades de saúde.

O Brasil passa por uma fase de desabastecimento de remédios em diversas regiões. A falta de medicamentos tem afetado não só as farmácias, mas hospitais e unidades públicas de saúde na maioria das cidades do país.

A Anvisa encaminhou em junho ao Conselho de Ministros da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos do Ministério da Economia uma relação com 20 medicamentos (Processo SEI/ANVISA nº 25351.911896/2022-19) com risco de desabastecimento no mercado pela ausência de matéria-prima para compor as substâncias e, também, a escassez de insumos para embalagem.

O Ministério da Saúde atribui o desabastecimento a diferentes fatores: lockdown na China e na Índia, guerra na Ucrânia, aumento no custo de produção e à escassez de matéria-prima.

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