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Conselho de Medicina se pronuncia sobre esquema de falsificação de diplomas

Pronunciamento aconteceu horas depois da PF prender uma quadrilha especializada na prática criminosa.

10 de maio de 2023 às 19:30
3 min de leitura

Na tarde desta quarta-feira (10) o Conselho Regional de Medicina do Piauí (CRM-PI) divulgou uma nota afirmando que cumpriu sua missão institucional ao denunciar ao Ministério Público Federal sobre diplomas de graduação de medicina falsificados. O pronunciamento aconteceu horas depois da Polícia Federal prender uma quadrilha especializada na prática criminosa durante a Operação Revalida.

O CRM-PI explicou que em fevereiro deste ano, após constatar tentativa de inscrição de nove supostos médicos que apresentaram documentação falsa, informou imediatamente o Ministério Público e a PF, para que os procedimentos cabíveis fossem tomados.

“Por fim, o CRM-PI espera que as autoridades competentes a conclusão das investigações e, por conseguinte, a responsabilização dos culpados”, diz trecho da nota.

Ainda nesta quarta, a Polícia Federal esclareceu que nenhum integrante do CRM tem participação na falsificação dos diplomas.

Entenda o caso

A Polícia Federal deflagrou a Operação Revalida, na manhã desta quarta-feira (10), com o fim de prender os membros e desestruturar organização criminosa, instalada no município de Teresina, especializada em cometer falsificações no âmbito do Conselho Regional de Medicina, através da inserção de documentos falsos e diplomas fictícios para inscrição de profissionais não habilitados para exercer a profissão.

Operação da PFDivulgação / Ascom

Esse grupo criminoso é, supostamente, responsável por uma série de emissões fraudulentas de registros de profissionais no CRM-PI. A operação cumpriu sete mandados judiciais expedidos pelo Juízo da 3ª Vara Federal de Teresina, da Seção Judiciária do Piauí, sendo quatro de busca e apreensão e três de prisão temporária, cumpridos nos municípios de Teresina e São Luís, no Maranhão.

Até o momento, as investigações identificaram nove registros expedidos pela organização criminosa. Número subdimensionado tendo em vista a movimentação financeira milionária entre os alvos, que cobravam entre R$300 mil e R$500 mil.

Os investigados poderão responder pelos crimes de compor organização criminosa, falsificação de documento público, uso de documento falso e lavagem de bens e valores.

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