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CASO IZADORA MOURÃO: juiz determina que João Paulo seja solto

O jornalista foi absolvido pelo júri por 4 votos a 3, em sessão que ocorreu nesta quarta-feira (16).

17 de março de 2022 às 14:53
3 min de leitura

O jornalista João Paulo Santos Mourão, suspeito de ter participado do assassinato da irmã, a advogada Izadora Mourão, teve a sua soltura solicitada pela Justiça, após ser absolvido em sessão que ocorreu nesta quarta-feira (16).

A determinação foi feita pelo juiz Diego Ricardo Melo de Almeida, da 2ª Vara Criminal de Pedro II. Durante o julgamento, João Paulo foi absolvido pelo júri por 4 votos a 3. Já Maria Nerci dos Santos Mourão, mãe da advogada, foi sentenciada a 16 anos e 06 meses de prisão pelo assassinato da filha.

Após ser absolvido, justiça determina soltura de João Paulo. Reprodução

Conforme a decisão judicial, João Paulo deve deixar ainda nesta quinta-feira (17) a Cadeia Pública de Altos, onde está detido.

Depoimento de João Paulo

Irmão de Izadora, João Paulo Santos Mourão, expôs durante seu depoimento, que no dia do crime soube somente da morte de sua irmã quando sua mãe, Maria Nérci, o acordou dizendo que Izadora estava morta.

“Nesse sábado eu fui deitar no quarto da minha mãe e por volta de 9h, fui acordado pela minha mãe e pela diarista, ambas estavam chorando e disseram que minha irmã estava morta, eu não entendi, pois estava meio sonolento e eu disse que era melhor chamar o SAMU e disseram para eu ir ver que ela estava morta, Me conduziram até a porta do meu quarto e eu vi aquela cena, que foi mostrada nos registros dos autos e eu fiquei em estado de choque, paralisado e sem saber o que fazer, sem saber como reagir para uma situação daquela. Fechei e abri meus olhos para ver se aquilo era realidade, se eu não estava tendo um pesadelo, mas infelizmente era realidade, era minha irmã que estava ali, com marcas de sangue no tórax e aparentemente já sem vida”, relatou.

Entenda o caso

No dia 13 de fevereiro de 2021, a advogada Izadora Mourão, 41 anos, foi encontrada sem vida em sua residência na cidade de Pedro II, região norte do Piauí. A vítima foi morta com golpes de faca.

De acordo com o coordenador do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), delegado Barêtta, o assassinato teria sido motivado por divisão de herança, avaliada em cerca de R$ 4 milhões, deixada pelo pai.

Os suspeitos do assassinato eram a mãe, Maria Nerci, que havia assumido a culpa do crime e o irmão da vítima, João Paulo.

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