A defesa da Vereadora Tatiana Medeiros solicitou a prisão domiciliar da advogada, que está presa desde o dia 3 de abril em uma sala de Estado-Maior no Quartel do Comando Geral da Polícia Militar. O pedido de prisão domiciliar deve ser analisado pela juíza Gláucia Mendes de Macêdo, da 98ª Zona Eleitoral.

Os advogados da vereadora alegam que ela sofre com problemas psiquiátricos e psicológicos e não está recebendo os tratamentos necessários ao caso dela dentro da prisão.

Ao ser questionado sobre a solicitação da prisão domiciliar, o advogado Francisco Medeiros informou à TV Lupa1 que o estado de saúde da vereadora é grave e requer um tratamento humanizado.

"A parlamentar tem pelo menos três laudos psiquiátricos dando conta de que o estado de saúde dela é gravíssimo. Diante disso, requer tratamento digno e humanizado. Sendo que, ao nosso entender, o local onde ela está custodiada é incompatível.", explicou o advogado.

Internação da vereadora

Tatiana havia sido encontrada desacordada na manhã dessa quarta-feira (21) em sua cela no Quartel do Comando Geral da Polícia Militar do Piauí.

Segundo a polícia, a vereadora teria tomado medicamentos antidepressivos em alta dosagem antes de passar mal.

Após ser encontrada desacordada, Tatiana foi encaminhada ao Hospital de Urgência de Teresina, onde permaneceu internada até o início da tarde dessa quinta-feira (23).

A equipe médica do HUT suspeita que a ingestão em alta dosagem de remédios antidepressivos pela vereadora tenha sido uma tentativa de suicídio, visto que ela possui diagnóstico de depressão, faz acompanhamento psiquiátrico e tem histórico de ideação suicida.

Após a alta, a vereadora foi encaminhada ao Hospital da Polícia Militar do Piauí (HPM), onde recebeu alta no início da tarde da última sexta-feira (23) e posteriormente retornou ao Quartel do Comando Geral.

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