Wellington diz que em regime autoritário apenas uma pessoa condena, prende e mata
Comentando votação que tornou Bolsonaro réu, ministro afirmou que no Brasil, pelo contrário, há o direito constitucional de ampla defesa.
O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate a Fome do Brasil, ex-governador Wellington Dias (PT), comentou em entrevista, a votação que decidiu por tornar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) réu no Supremo Tribunal Federal (STF) pelo suposto crime de tentativa de golpe de estado e outras acusações.
Wellington afirmou que, apesar de acreditar que haja provas suficientes para o prosseguimento da instrução penal de Bolsonaro na Suprema Corte, acredita que deve ser garantido o direito à ampla defesa, sugerindo que, a partir disso, seja necessário “confiar na democracia”.
O ministro afirmou que, somente em um estado autoritário, apenas uma pessoa condena, prende e, "às vezes, mata".
“Eu creio que nós temos o Supremo, que analisou muitas provas e, com base nisso, veja, com unanimidade ali, considerou Bolsonaro um réu. Mas, repito, eu aprendi que a gente precisa ter ampla defesa, e a democracia é boa, porque permite a ampla defesa. Quando é um regime ditatorial, autoritário, ali uma pessoa condena, prende e, às vezes, mata. Aqui não, aqui tem a condição do espaço da defesa. Não cabe aos advogados fazerem a defesa de cada uma das pessoas que se tornaram réus, apresentando suas provas e suas defesas em relação às acusações feitas. E é confiar na democracia”, disse.
Sarah Menezes deixa a Semel
Foi confirmado pelo prefeito Dr. Silvio Mendes (União Brasil), em entrevista repassada a esta coluna pela Secretaria de Comunicação de Teresina, que de fato ocorreu o pedido de exoneração da secretária de Esportes e Lazer, a judoca Sarah Menezes, da gestão municipal. Segundo o próprio prefeito, uma mudança no comando da Confederação Brasileira de Judô teria evidenciado um conflito de agendas que a secretária tem enfrentado, por acumular os cargos de treinadora da seleção de judô e suas atribuições à frente da pasta.
Segundo informações de bastidores, Sarah teria comunicado previamente ao secretário de Comunicação, Ellyo Teixeira, e ao prefeito, e havia elaborado, inclusive, uma nota de esclarecimento sobre a situação. No entanto, teria partido da própria Sarah o pedido de “prorrogação” da publicação da demissão, pelo menos até o começo de abril.
Fontes internas, com bom trânsito no Palácio da Cidade, afirmam que Sarah teria sido orientada por alguém a permanecer nos cargos, já que, supostamente, não poderia ser demitida, uma vez que está grávida.
Até o momento, a judoca não se posicionou sobre quaisquer dessas informações, ficando à disposição deste colunista para seu posicionamento.
Silvio, no entanto, disse na entrevista que Sarah ainda poderia rever sua decisão. Uma reunião entre os dois foi marcada para esta sexta-feira (28), mas, aparentemente, nem sequer aconteceu.
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