Coluna Política em Pauta

Júnior Santos

Pedro Alcântara nega participar de articulação para deixar colegas fora de comissões

Matéria publicada pelo Portal AZ sugere que a suposta articulação teria sido orquestrada pelo vice-prefeito Jeová Alencar (Republicanos).

06 de fevereiro de 2025 às 16:04
4 min de leitura

O vereador de Teresina, Pedro Alcântara (Progressistas), negou, em entrevista à coluna, ter participado de uma articulação para deixar seus correligionários fora das principais comissões da Câmara. Matéria publicada nesta quinta-feira (06) pelo Portal AZ sugeria que a suposta articulação teria sido orquestrada pelo vice-prefeito de Teresina, Jeová Alencar (Republicanos). Pedro afirmou ter total desconhecimento das acusações.

Vereadores do PP: Petrus Evelyn, Pedro Alcântara e Samantha Cavalca.

“Eu não sei de onde saiu isso, estou estranhando, estou desconhecendo tudo isso, não houve nada disso. A Samantha foi indicada líder e ela indicou o Petrus para a CLJ. Antes, o presidente recebeu um documento do partido indicando Samantha, mas disse que não ia validar o documento porque veio do partido, mas não era original, segundo ele. Então, ele ia aguardar uma manifestação original do partido para dizer que a Samantha era a líder. Imediatamente, de acordo com o regimento, o Petrus indicou a Samantha para a líder e ela indicou ele para a CLJ. Como o partido só tem três vereadores, não tem como chegar à titularidade de uma comissão, porque as bancadas dos outros são maiores, formação de blocos, etc. Restou para nós a suplência; ela ficou nas Finanças e na CLJ, e eu fiquei fora. Eu nem pedi para comissão nenhuma, não falei com ninguém, não falei com ninguém para comissão nenhuma”, explicou.

Samantha comentou, em entrevista, sobre a dissolução do bloco partidário entre os partidos que marcharam com Sílvio Mendes (União Brasil, Republicanos e Progressistas). Ela avalia que o fim da estratégia se deu pelo fato de ela e Petrus precisarem defender a liberdade do seu voto, que, segundo ela, está atrelada à opinião de seus respectivos eleitorados. Samantha avalia que, uma vez selado o bloco, a decisão individual dos vereadores estaria, de certa forma, atrelada ao interesse de todo o grupo.

CPI da Aegea na Alepi

Gessivaldo Isaías - Foto: Divulgação

A investigação dos desmandos da Águas de Teresina deve chegar a mais uma esfera do poder público: o legislativo estadual. O deputado Gessivaldo Isaías (Republicanos) manifestou, na tribuna da casa, diversas denúncias e insatisfações populares dos usuários da Aegea durante o processo de instalação do sistema de esgotamento em Teresina. A partir das várias reclamações e supostas irregularidades, o deputado quer instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Alepi.

Na Câmara Municipal,já foi protocolado pelo vereador Petrus Evelyn o mesmo pedido.

Pastor pode deixar o Republicanos

O deputado Gessivaldo afirmou que tem preferência pelo Republicanos para disputar a renovação do seu mandato, mas ainda vai analisar qual partido pode oferecer a melhor estratégia para tal. O parlamentar não descarta procurar outro abrigo partidário. Nos bastidores, o destino mais provável para o pastor é o Progressistas.

Bispo rebate denúncias

Em entrevista a esta coluna, o prefeito do município de São Miguel da Baixa Grande, Francisco Bispo (PSD), rebateu denúncias sobre a suposta compra de votos durante a campanha em que derrotou o tradicional grupo do ex-prefeito Osmar Teixeira. Bispo afirma que as acusações partem de seus adversários que, segundo ele, ficaram “viciados” no poder.

Francisco Bispo - Foto: Reprodução

Bispo argumenta que precisava de doações de cestas básicas para se alimentar durante a campanha e que, portanto, não teria recursos financeiros para comprar votos. Ele afirma que não se preocupa com “ilações” e que está tranquilo com sua consciência.

A OPINIÃO DOS NOSSOS COLUNISTAS NÃO REFLETE, NECESSARIAMENTE, A OPINIÃO DO PORTAL LUPA1 E DEMAIS VEÍCULOS DE COMUNICAÇÃO DO GRUPO LUPA1 .

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