Pedro Alcântara nega participar de articulação para deixar colegas fora de comissões
Matéria publicada pelo Portal AZ sugere que a suposta articulação teria sido orquestrada pelo vice-prefeito Jeová Alencar (Republicanos).
O vereador de Teresina, Pedro Alcântara (Progressistas), negou, em entrevista à coluna, ter participado de uma articulação para deixar seus correligionários fora das principais comissões da Câmara. Matéria publicada nesta quinta-feira (06) pelo Portal AZ sugeria que a suposta articulação teria sido orquestrada pelo vice-prefeito de Teresina, Jeová Alencar (Republicanos). Pedro afirmou ter total desconhecimento das acusações.
“Eu não sei de onde saiu isso, estou estranhando, estou desconhecendo tudo isso, não houve nada disso. A Samantha foi indicada líder e ela indicou o Petrus para a CLJ. Antes, o presidente recebeu um documento do partido indicando Samantha, mas disse que não ia validar o documento porque veio do partido, mas não era original, segundo ele. Então, ele ia aguardar uma manifestação original do partido para dizer que a Samantha era a líder. Imediatamente, de acordo com o regimento, o Petrus indicou a Samantha para a líder e ela indicou ele para a CLJ. Como o partido só tem três vereadores, não tem como chegar à titularidade de uma comissão, porque as bancadas dos outros são maiores, formação de blocos, etc. Restou para nós a suplência; ela ficou nas Finanças e na CLJ, e eu fiquei fora. Eu nem pedi para comissão nenhuma, não falei com ninguém, não falei com ninguém para comissão nenhuma”, explicou.
Samantha comentou, em entrevista, sobre a dissolução do bloco partidário entre os partidos que marcharam com Sílvio Mendes (União Brasil, Republicanos e Progressistas). Ela avalia que o fim da estratégia se deu pelo fato de ela e Petrus precisarem defender a liberdade do seu voto, que, segundo ela, está atrelada à opinião de seus respectivos eleitorados. Samantha avalia que, uma vez selado o bloco, a decisão individual dos vereadores estaria, de certa forma, atrelada ao interesse de todo o grupo.
CPI da Aegea na Alepi
A investigação dos desmandos da Águas de Teresina deve chegar a mais uma esfera do poder público: o legislativo estadual. O deputado Gessivaldo Isaías (Republicanos) manifestou, na tribuna da casa, diversas denúncias e insatisfações populares dos usuários da Aegea durante o processo de instalação do sistema de esgotamento em Teresina. A partir das várias reclamações e supostas irregularidades, o deputado quer instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Alepi.
Na Câmara Municipal,já foi protocolado pelo vereador Petrus Evelyn o mesmo pedido.
Pastor pode deixar o Republicanos
O deputado Gessivaldo afirmou que tem preferência pelo Republicanos para disputar a renovação do seu mandato, mas ainda vai analisar qual partido pode oferecer a melhor estratégia para tal. O parlamentar não descarta procurar outro abrigo partidário. Nos bastidores, o destino mais provável para o pastor é o Progressistas.
Bispo rebate denúncias
Em entrevista a esta coluna, o prefeito do município de São Miguel da Baixa Grande, Francisco Bispo (PSD), rebateu denúncias sobre a suposta compra de votos durante a campanha em que derrotou o tradicional grupo do ex-prefeito Osmar Teixeira. Bispo afirma que as acusações partem de seus adversários que, segundo ele, ficaram “viciados” no poder.
Bispo argumenta que precisava de doações de cestas básicas para se alimentar durante a campanha e que, portanto, não teria recursos financeiros para comprar votos. Ele afirma que não se preocupa com “ilações” e que está tranquilo com sua consciência.
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