Marden Menezes diz que ter prazo para deixar Progressistas é perseguição
Na opinião do parlamentar, atitude é uma retaliação da sigla por ele ter aderido ao governo. Deputado não pretende obedecer o prazo.
O deputado estadual Marden Menezes (Progressistas) afirmou que o prazo de 30 dias, estipulado pelo presidente estadual da sigla, Joel Rodrigues, para que ele deixe o partido, trata-se de uma perseguição. Marden afirma que a situação é um fato criado pelo dirigente do Progressistas, segundo ele, com a intenção de atingir os parlamentares que aderiram ao governo.
“É uma decisão de lideranças, tanto a nível nacional, em grande número por parte do partido, de dar apoio à governabilidade a nível nacional, como também há parlamentares aqui no Piauí que têm a mesma posição, uma posição de centro e de trabalhar pela governabilidade. Então, do ponto de vista institucional, não há nada que impeça isso [...] O que existe, na verdade, é um fato gerado por um dirigente partidário cuja conduta, ao meu ver, parece mais perseguição, criando uma pressão para, de certa forma, atingir os parlamentares”, disse.
Marden também não pretende obedecer ao prazo citado por Joel para a desfiliação. Ele classifica o assunto como sendo apenas “história de internet”.
“Então, por que criar um ambiente de perseguição e pressionar parlamentares estaduais pelo fato de apoiarem o governo Rafael Fonteles? Não faz muito sentido isso. Acredito que seja apenas história de internet, algo para gerar polêmica e debate, porque, do ponto de vista institucional, não há nenhum embasamento para isso”, explicou.
A decisão, na verdade, partiu de uma reunião entre parlamentares e dirigentes do Progressistas na última segunda-feira (16). O deputado estadual Aldo Gil (Progressistas), que estava presente, afirmou à coluna que se trata de uma oportunidade para que os parlamentares governistas abram vagas nas fileiras do partido para novos nomes da oposição.
“O presidente Joel Rodrigues convocou todos os correligionários do Progressistas para dialogar, ouvir e tomar essa decisão. Foi colocado para nós que seria dada a oportunidade aos deputados que escolheram compor a base do governo, a nível estadual, para se desfiliar do partido, abrindo espaço para outras pessoas que queiram concorrer nas próximas eleições”, afirmou.
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