Após ser acusado de invadir bases aliadas, Georgiano diz que quer pacificação
Parlamentar é cotado como o provável mais votado na eleição para deputado federal de 2026.
O deputado estadual Georgiano Neto (MDB) reagiu às acusações de aliados de que estaria invadindo bases eleitorais da própria base. Georgiano negou invadir colégios de outros membros da base e revelou desejo de pacificação dentro do grupo governista.
“A gente [grupo] não toma base, a gente não invade base eleitoral, a gente conquista base eleitoral — e conquista com trabalho, com resultados, falando a verdade, honrando os compromissos, respeitando os líderes —, e essa maneira como eu trabalho, naturalmente, serve de atrativo para outros líderes quererem se aproximar do nosso mandato. Nós temos buscado agir com muita cautela, melhorando o diálogo aqui na Casa, com a bancada federal, naturalmente. A gente busca realmente uma pacificação da base do governo. Acredito que essas reclamações haverão de diminuir muito ao longo dos próximos dias e dos próximos meses”, afirmou.
Oposição critica novo empréstimo do governo; liderança defende
Thiago Amaral/Alepi
O deputado estadual Gustavo Neiva (Progressistas) proferiu várias críticas à nova solicitação de empréstimo do Governo na Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi). O parlamentar comparou a situação fiscal do estado com uma situação doméstica e afirmou que, quando se pega um empréstimo para pagar outro, é porque se está “quebrado”.
“Quando a gente deve um empréstimo e pega outro empréstimo para pagar o que nós já devemos, isso é sinal de que estamos quebrados. Então, assim, o Estado alegar que vai tomar um empréstimo para pagar outro empréstimo mostra que aquilo que o Estado prega — de que está muito bem financeiramente, muito bem com suas contas — não é verdade. Na realidade, o que o Estado está fazendo é empurrando esse problema mais para frente”, disse.
No entanto, o líder do governo, deputado Dr. Vinícius Nascimento (PT), diz que a facilitação do acesso às operações é, na verdade, para ele, uma evidência de que o Piauí está limpo na praça. O líder ainda argumenta que recursos oriundos de crédito aumentam a previsibilidade na gestão.
Gustavo Almeida/Lupa1
“Você pega diversas cartas de crédito que já tiveram contratos assinados com o governo, que têm datas diferentes de pagamento, que têm taxas de juros diferentes, que têm tempo para esse pagamento diferente, e transforma em dois grandes blocos, onde você vai ter um tempo maior para pagamento. Quer dizer, você sai de 10 anos — que é a média desses últimos créditos bancários europeus — para 25 anos. Você tem taxas de juros menores, consegue diminuir essa taxa de juros e tem parcelas menores que o Estado vai pagar. Isso dá previsibilidade de planejamento com o Estado”, respondeu.
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