Coluna Manuella Martins

Manuella Martins

Ataques de pânico: o que você precisa saber

Quando ocorrem, você pode pensar que está perdendo o controle de si, tendo um ataque cardíaco ou até mesmo morrendo.

19 de novembro de 2022 às 15:10
3 min de leitura

Ataques de pânico, também conhecidos como crises de ansiedade, são súbitos e intensos episódios de medo, acompanhados pelo surgimento de hiperexecitação fisiológica, que o convencem de que você está correndo um terrível perigo. Quando ocorrem, você pode pensar que está perdendo o controle de si, tendo um ataque cardíaco ou até mesmo morrendo. Você pode experimentar alguns dos seguintes sintomas:

  • Palpitações ou frequência cardíaca acelerada
  • Dor ou aperto no peito
  • Sensação de falta de ar ou sufocamento
  • Suor excessivo
  • Tremores ou abalos
  • Formigamento ou dormência
  • Náuseas, dores gástricas ou diarreia
  • Calafrios ou ondas de calor
  • Sensação de tontura, instabilidade, vertigem ou desmaio
  • Sentimentos de irrealidade ou de estar distanciado de si mesmo (como se estivesse vivendo um sonho)

Estas sensações físicas, que são erroneamente interpretadas como indicando uma ameaça iminente, geralmente atingem seu pico em cerca de 10 minutos e podem durar em média de 15 a 30 minutos. Tão aversiva é a vivência do pânico, que muitas pessoas têm uma forte apreensão sobre ter outro ataque e desenvolvem uma ampla evitação de situações consideradas ativadoras dos sintomas, podendo desenvolver o Transtorno do Pânico, uma categoria dentro dos Transtornos de Ansiedade.

Ataque de pânicoAgência Brasil

Os ataques de pânico podem ser assustadores, mas há coisas que você pode fazer para lidar com isso. Ler mais sobre pânico e ansiedade por meio de fontes confiáveis poderá ajudá-lo a entender que as sensações que você tem quando entra em pânico são desconfortáveis, mas que não apresentam exatamente o perigo que você teme – algo que você pode notar quando procura por ajuda médica, realiza exames e percebe que não há nada de errado com seu coração, por exemplo. Aprender a controlar sua respiração, praticar exercícios físicos regularmente, alimentar-se e dormir bem também podem fazer uma grande diferença para ajudá-lo a prevenir os sintomas.

Por último, e não menos importante: se tratando de episódios frequentes que estão atrapalhando o bom andamento da sua vida, não hesite em buscar ajuda profissional. O tratamento envolve psicoterapia e, em quadros moderado a grave, podem precisar de medicação associada (prescrita por um médico psiquiatra).

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