Confira as vezes que a taça da Copa do Mundo foi roubada
O valioso objeto desejado por muitos países também despertou a atenção de criminosos.
A estatueta de maior prestígio do futebol, que recebeu o nome de Jules Rimet em homenagem ao criador do campeonato, já passou por diversas aventuras. A taça, que é feita com prata, ouro e joias foi roubada duas vezes, nunca mais sendo vista em uma das situações.
O primeiro caso aconteceu no dia 20 de março de 1966, quando a taça estava sendo exposta em Londres, quatro meses antes da Copa do Mundo da Inglaterra. O troféu, que estava sob a tutela do Brasil, campeão da Copa do Mundo de 1962, sumiu durante a exposição e causou alvoroço nos ingleses.
O Brasil foi a última seleção a ganhar dois campeonatos mundiais seguidos, conquistando o título de 1958 de cinco a zero contra a seleção da Suécia. Em 1962 o Brasil enfrentou a seleção da Tchecoslováquia, nação que foi separada emRepública Tcheca e Eslováquia.
Herói da Copa
A taça que foi havia sido roubada foi encontrada dias depois do desaparecimento por um cachorro de nome Piclkes, que achou o valioso objeto embalado em jornais no subúrbio da capital inglesa. O cachorrinho se tornou herói e recebeu diversas homenagens, e um ano de ração de graça.
Foto: Piclkes achou a taça roubada. Créditos: Corbis
O dono do cachorro, um senhor de nome DavidCorbettrelatou que inicialmente pensou que o pacote era umabomba,mas, ao retirar os jornais percebeu uma base com o nome dos países vencedores do torneio. “Eu rasquei [o pacote] um pouco em baixo e havia um disco simples. Então, rasguei em volta e lá estava escrito Brasil, Alemanha, Uruguai [nomes dos países campeões grafados no troféu]”, afirmouCorbettpara o site da Fifa.
A taça que nunca retornou
Já o segundo roubo de taça aconteceu no ano de 1983, na sede da CBF no Rio de Janeiro, quando criminosos renderam os seguranças que estavam no local e levaram o valioso objeto. Dessa vez nenhum cachorro conseguiu encontrar a taça, que até hoje segue desaparecida. Foto: Reportagem sobre o roubo da Jules Rimet publicada na Folha – 21.dez.1968/Reprodução
As autoridades suspeitam que os criminosos derreteram o material, que foi usado para fabricar outras peças valiosas. Três pessoas foram condenadas pelo roubo e uma outra por receptação.