Política

Wellington Dias afirma que “não é uma competição de quem libera a máscara primeiro”

O governador defende que o Brasil siga o modelo português e flexibilize a medida após atingir 80% da população com imunização completa

11 de outubro de 2021 às 09:12
2 min de leitura

Diante às discussões sobre a utilização obrigatória de máscaras, Wellington Dias (PT-PI), presidente do Consórcio Nordeste, afirma que não é a hora, ainda, de retirar a obrigatoriedade. O governador do Piauí defende que o Brasil siga o modelo de Portugal e só flexibilize a regra após atingir a marca de 80% da população com esquema vacinal completo contra a Covid-19.

Wellington Dias (PT)
Gustavo Almeida/Lupa1

O índice de vacinação no país, apurado pelo consórcio de veículos de imprensa, aponta que apenas 46,33% da população brasileira recebeu as duas doses de um imunizante ou a vacina de dose única.

“Não é uma competição de quem libera a máscara primeiro. Na autorização para não mais tornar obrigatório o uso da máscara, devemos também seguir a ciência. Com 80% da população vacinada, controlamos a Covid-19 e saímos da pandemia”, disse Wellington Dias.

O assunto tem repercutido bastante nas últimas semanas, com apoio do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e de alguns gestores, como o prefeito de Duque de Caxias (RJ), Washington Reis (MDB). Esse, suspendeu a regra, através de decreto, sob o argumento de que “ninguém usa”, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), no entanto, reverteu a decisão do prefeito.

Entretanto, segundo uma consulta realizada pela Confederação Nacional de Municípios (CNM), essa é a postura da minoria. Conforme o levantamento, realizado entre os dias 27 e 30 de setembro, 62,3% dos prefeitos do país pretendem manter o uso de máscara obrigatório.

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