Política

Fábio Novo fica emocionado ao comentar arquivamento de inquérito contra a Secult

Polícia Federal investigava o deputado e o ex-secretário de Cultura do Piauí, Carlos Anchieta, por desvios de recursos da Lei Aldir Blanc.

13 de fevereiro de 2025 às 14:35
3 min de leitura

Em uma fala carregada de emoção, o deputado Fábio Novo (PT) falou sobre o arquivamento do inquérito da Polícia Federal que investigava ele e o ex-secretário de Cultura do Piauí, Carlos Anchieta, por desvios de recursos da Lei Aldir Blanc. O parlamentar se mostrou aliviado pela “verdade vir à tona”.

Fábio Novo se emociona ao falar de arquivamento - Foto: Reprodução

“Fizeram uma investigação para apurar a verdade. Eu queria que a verdade viesse à tona. E ela veio”, disse o deputado.

Fábio recordou ainda que, ao tomar conhecimento do inquérito, chegou a pedir para deixar o cargo de secretário de Cultura para que a investigação fosse conduzida de maneira independente, sem interferências.

De acordo com o deputado, o gesto de pedir para sair do cargo foi uma forma de garantir a seriedade da apuração, um movimento que visava garantir que tudo fosse feito com a máxima transparência possível. Para Fábio, quando a polícia ou qualquer outra autoridade constata que não há evidências substanciais, a única coisa a ser feita é o arquivamento do caso.

No entanto, o deputado não escondeu sua indignação com o que chamou de "intenção de condenar" que, segundo ele, esteve presente no processo. O trabalho da polícia deve, de acordo com o parlamentar, ser imparcial e focado em encontrar a verdade, não em perseguir agendas políticas.

"A intenção não era apurar a verdade, era condenar. Então, eu quero que dentro da polícia ou de outros lugares, não pode ter ideologia política. A gente precisa apurar a verdade”, acrescentou o deputado.

Provas ilícitas

Fábio também trouxe à tona a questão das provas ilícitas, referindo-se à decisão do desembargador Marcos Bastos, que declarou que as provas coletadas no caso não estavam em conformidade com a lei.

“Eu não quero isso para ninguém, nem para os meus adversários. Quero que todas as investigações sigam a lei”, disse o deputado.

Lembranças da família

Ao relembrar o sofrimento da família, especialmente o do pai, de 84 anos, Fábio Novo se emocionou ao falar da dor que foi ver o nome deles envolvidos em um processo que ele considera injusto.

“Eu não estou falando como candidato, mas como alguém que viu o nome de sua família sendo questionado de forma errada. Eu só queria que a justiça viesse à tona, e ela veio”, concluiu Fábio Novo.

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