Polícia

"Estou aliviada", diz mulher acusada de envenenar crianças após ser solta

Liberação ocorreu após o laudo pericial descartar presença de veneno nos cajus consumidos pelas crianças.

13 de janeiro de 2025 às 19:19
3 min de leitura

Lucélia Maria da Conceição, 52 anos, foi liberada da penitenciária de Feminina de Teresina, nesta segunda-feira (13). Ela estava presa a quase cinco meses, acusada de envenenar os irmãos Ulisses Gabriel da Silva, 8 anos, e João Miguel da Silva, 7 anos, em Parnaíba, litoral do Piauí.

Lucélia Maria é solta após quase cinco meses presa - Foto: Thawan Melo/ TV Lupa1

Após ser solta, Lucélia falou para a imprensa que se sente “aliviada” e reafirmou sua inocência.

"Eu sempre falei a verdade, a verdade. Tudo foi destruído. Agora estou aliviada e vou descansar na casa da minha família", disse Lucélia

Decisão

Lucélia foi solta por meio da decisão da juíza Maria do Socorro Ivani Vasconcelos, da 1ª Vara Criminal de Parnaíba, que acatou o pedido de liberdade solicitado pelo Ministério Público. O pedido teve como base o laudo pericial, que descartou a presença de veneno nos cajus entregues pela mulher às crianças.

Ulisses Gabriel da Silva, de 8 anos, João Miguel Silva, de 7 anos e Lucélia Maria Gonçalves - Foto: Reprodução

Laudo aponta ausência de veneno nos cajus

Um novo laudo obtido peloFantástico, da TV Globo, trouxe uma reviravolta no caso dos irmãos que morreram em Parnaíba, no Piauí, em agosto de 2023. O documento, divulgado na última quinta-feira (09), revelou que os cajus ingeridos pelos meninos antes da morte não continham vestígios de terbufós, conhecido como "chumbinho", substância que, segundo a polícia, teria sido usada no crime.

A divulgação do laudo coincidiu com a prisão de Francisco de Assis da Costa, padrasto da mãe das crianças, como principal suspeito de um novo caso de envenenamento ocorrido em 1º de janeiro. Neste novo crime, quatro pessoas morreram após ingerirem baião de dois contaminado com o mesmo veneno.

Em atualização...

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