Polícia

Acusado de matar técnico em radiologia em Teresina é condenado a 17 anos de prisão

Em declaração exclusiva à TV Lupa1, Thayna Martins, irmã da vítima, contou que o acusado não demonstrou arrependimento durante o julgamento.

22 de maio de 2025 às 20:00
3 min de leitura

Após quase seis anos de espera marcada por dor e incerteza, a família do técnico em radiologia Kleiton Ângelo Guedes Martins viu um dos responsáveis pelo assassinato da vítima ser condenado. Juniel Sousa Silva Lima foi sentenciado a 17 anos e 6 meses de prisão, em regime fechado, pelo crime cometido em 11 de dezembro de 2019, na localidade Taboca do Pau Ferrado, zona rural de Teresina.

Kleiton Ângelo Guedes Martins - Foto: Reprodução

Kleiton foi executado comnove tiros de pistola calibre .40, após ter sido atraído com a desculpa de uma negociação de um colar de ouro. O Ministério Público apontou que a vítima teria desistido de um suposto plano de contratar pistoleiros, e que isso motivou o crime, ligado a uma dívida de R$ 6 mil com os acusados. Mesmo assim, a família sempre sustentou que o jovem foienganado e emboscado.

Durante o processo, Juniel chegou a confessar em depoimento que levou Kleiton até o local do crime e o deixou com o outro acusado, Antônio Paulo de Oliveira. Contudo, tentou anular a confissão posteriormente.

Em declaração exclusiva àTV Lupa1, Thayna Martins, irmã de Kleiton, relatou que esse foi o momento mais aguardado pela família nesses anos de muita dor e sofrimento. Segundo ela, o acusado não expressou nenhum remorso no momento do julgamento.

Thayna Martins - Foto: Lupa1

Esse foi o momento mais aguardado nesses anos de muita dor, muito sofrimento para a nossa família. Essa ‘Justiça’ que tanto se fala dentro da nossa sociedade não vai trazer o Kleiton de volta. O Kleiton alegre, o Kleiton vivo, o Kleiton que era a razão da nossa casa, da nossa família, mas ajuda a acalmar o nosso coração diante de tanta dor, de tanto desespero. Com fé em Deus ele vai direto para o presídio", falou a irmã da vítima.

Thayna Martins - Foto: Lupa1


Que lá ele possa repensar sobre tanta crueldade. Lá dentro ele não esboça nenhum sentimento de arrependimento. Ele já sabia que a causa era ganha para nós. A família ansiava por justiça, uma justiça que não vai trazer o Kleiton de volta, mas que vai amenizar a nossa dor, disse.

A prisão de Juniel ocorreu emSão Paulo, por volta das 16h do dia 13 de maio deste ano, quase seis anos após o crime. A Polícia Civil do Piauí, por meio do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), foi responsável pelas investigações que levaram à identificação e captura dos envolvidos.

Na época do crime, a vítima trabalhava como técnico em radiologia no Hospital Getúlio Vargas (HGV). Ele também era filho de um ex-cinegrafista de uma emissora local.

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