Municípios

Líder político nega irregularidades na distribuição de cestas básicas em Sigefredo Pacheco

Em nota Paulo Henrique classificou a ação da PF “injusta e infundada”

02 de julho de 2025 às 18:05
2 min de leitura

A Polícia Federal deflagrou uma operação no município de Sigefredo Pacheco, no Piauí, para investigar a distribuição de cestas básicas que poderiam estar sendo utilizadas com fins políticos. A ação, ocorrida na última terça-feira, 01 de julho de 2025, resultou no cumprimento de um mandado de busca e apreensão e na apreensão de aproximadamente de documentos e cestas básicas que deveriam ter sido distribuídas a famílias carentes do município.

Polícia Federal cumpriu mandado na última terça-feira (01/07) em Sigefredo PachecoColagem: Lupa1

Segundo a nota oficial da Polícia Federal, a investigação apura a suposta prática de crimes eleitorais, embora o período de campanha ainda não tenha começado. A suspeita é de que a distribuição dos alimentos estaria sendo supostamente usada para promover a imagem de um pré-candidato local.

O caso que foi divulgado pelo em matéria do portal Lupa 1 destacou que as cestas foram encontradas em um depósito ligado ao líder comunitário Paulo Henrique de Oliveira Castro.

Em resposta às acusações, Paulo Henrique de Oliveira Castro emitiu uma nota de esclarecimento, exercendo direito de resposta, na qual nega veementemente qualquer ato irregular. Ele afirma que sua participação se limitou a solicitar as cestas básicas de forma legítima junto ao Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social (MDS), comando pelo Ministro Wellington Dias, com o objetivo de atender famílias em situação de vulnerabilidade alimentar. Segundo Paulo Henrique, o processo foi transparente e seguiu os trâmites legais, amparado pela Portaria MDS nº 1.023/2024.

Paulo Henrique de Oliveira CastroReprodução do Instagram

Em nota Paulo Henrique ressalta que atuou apenas como cidadão e líder comunitário, sem qualquer vínculo com campanha eleitoral, e classifica a tentativa de politizar sua ação social como "injusta e infundada". A defesa de Castro informou ainda que irá recorrer da decisão judicial que autorizou a busca e apreensão, por considerá-la uma medida inicial e passível de reversão.

Confira a nota na íntegra:

DIREITO DE RESPOSTA_PH_LUPA1.pdf

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