Juíza deixa caso de menina estuprada que foi impedida de abortar
Joana Zimmer está sendo investigada pela atuação no caso.
A juíza Joana Ribeiro Zimmer deixou o caso da menina de 11 anos de idade que engravidou após ser estuprada em Santa Catarina. A juíza é autora da decisão que impediu a criança de realizar o procedimento do aborto.
A magistrada foi promovida no dia 15 de maio e decidiu deixar o caso na sexta-feira (17).
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Joana Zimmer está sendo investigada pela atuação no caso. Nesta terça-feira (21) a Justiça determinou que a menina voltasse a morar com a mãe.
Entenda o caso
A criança de 11 anos de idade descobriu estar gravida de 22 semanas ao ser encaminhada ao hospital.
Em audiência no dia 9 de maio, a juíza propôs manter a gestação por mais “uma ou duas semanas”, para aumentar a sobrevida do feto. "Você suportaria ficar mais um pouquinho?”, perguntou a juíza.
O caso gerou grande repercussão, e nessa segunda-feira (20) o Tribuna de Justiça de Santa Catarina emitiu uma nota informando que o processo está gravado por segredo de justiça por envolver uma menor de idade, e que não vai se manifestar por seus órgãos julgadores.
Na nota, o TJSC ainda informou que a Corregedoria-Geral da Justiça já instaurou pedido de providências para a apuração dos fatos.