Carnaval seguro: tecnologia auxilia combate à violência contra a mulher
Aplicativo "Salve Maria" fornece alternativas de denúncia e socorro para vitimas de violência.
Com o Carnaval chegando, são ampliadas as ações que envolvem a segurança para o período festivo, além disso, a segurança da mulher, a preocupação com assédios e violência ficam em evidência. Pesquisas apontam que sete em cada dez mulheres brasileiras temem ser vítimas de assédio neste período. Dessa forma, a Empresa de Tecnologia da Informação do Piauí -(Etipi) busca contribuir para o combate a esse crime.
Por meio do aplicativo Salve Maria, a Etipi viabiliza duas possibilidades para o usuário. Para a mulher que está em situação de violência, que precisa de socorro imediato, basta acionar um botão SOS denominado “Botão do pânico”. A segunda opção é o serviço “Denúncia”, que pode ser realizado pela própria vítima ou uma testemunha de alguma violência.
A iniciativa é fruto do trabalho colaborativo da Etipi com a Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP-PI), e as Unidades Especializadas da Mulher, e surgiu como resultado de estudos realizados pelo Núcleo de Estudos em Violência de Gênero, que apontaram que a maioria das mulheres, vítimas de feminicídios, morriam por não ter possibilidade de fazer a denúncia em tempo hábil.
Denúncias pelo Gov.pi Cidadão
Um dos serviços disponíveis no Gov.pi Cidadão é o “Botão do Pânico”. Em casos de urgência, basta acionar o aplicativo e uma viatura mais próxima se dirige ao local, possibilitando um pronto atendimento e evitando ocorrências mais graves, como feminicídios.
No app também está disponível a função de denúncia, dentro da Campanha: Ei Mermã, Não se Cale. Onde é possível o envio de vídeos e fotos da ocorrência, facilitando o trabalho das autoridades na investigação dos casos reportados.
Os aplicativos Salve Maria e o Gov.pi Cidadão estão disponíveis para download na AppStore para o sistema iOS e na PlayStore para sistemas Android. É essencial que os foliões estejam cientes dessas ferramentas e saibam que têm o direito de se divertir sem serem vítimas de assédio ou violência.