Eleições 2024

Socorro do Piauí: ex-prefeito faz campanha pra sobrinho mas abandonou a cidade e vota em Ribeira

Em fevereiro a família Coêlho, que vivia em guerra, anunciou que estava unida mas,na prática, a realidade tem sido diferente

04 de maio de 2024 às 11:49
2 min de leitura

O ex-prefeito de Socorro do Piauí, José Antônio Coelho, conhecido por sua histórica influência e liderança na cidade de Socorro do Piauí, localizada a 487 km de Teresina tem se movimentado em favor da pré-candidatura do sobrinho, quando se sabe que o mesmo virou as costas para seus eleitores e abandonou a cidade, transferindo seu domicílio eleitoral para a vizinha cidade de Ribeira do Piauí.

Cidade de Socorro do Piauí-Foto: Prefeitura de Socorro-PI

José Antonio, que anteriormente era uma figura central na política de Socorro do Piauí, foi um dos principais articuladores na união da família Coelho. No entanto, nos últimos dias, suas ações contradizem a união familiar promovida em fevereiro.

Em 2016, os irmãos José Coelho e Zitim se enfrentaram na disputa pela prefeitura da cidade. Naquele ano, José Antônio, que já foi prefeito quatro vezes, perdeu a eleição para Zitim, que chegava pela primeira vez ao cargo de prefeito. Com a vitória de Zitim, José Antônio automaticamente ficou fora da eleição de 2020 por ser irmão do prefeito.

Ex-prefeito Zé Coelho-Foto:reprodução

Na busca da hegemonia familiar, um domínio de décadas, promoveram a chamada “união dos Coelhos” , contudo , mesmo com essa articulação, aos olhos da população José Antônio Coelho, demonstra não acreditar na vitória do Sobrinho Aderson Filho.

O fato de José Coelho ter transferido seu título de Socorro do Piauí para Ribeira gerou um impacto negativo para a imagem da família em Socorro, pois ficou claro que José Coelho busca uma oportunidade política na vizinha cidade, já que em Socorro o irmão passou a comandar as decisões políticas da família.

O povo assiste a tudo com bastante atenção e já concluiu que a união familiar dos Coelhos não passou de um gesto de sobrevivência e oportunismo político. Agora é esperar o andar da carruagem até o dia da eleição e ver se a estratégia foi vitoriosa ou se foi um tiro que saiu pela culatra.

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