Para Severo Eulálio, a matemática eleitoral desfavorece as "chapinhas"
Para presidente da Alepi, votos “se perdem” quando estratégia não atinge quociente eleitoral por não ajudarem a eleger outro deputado.
O presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Piauí (Alepi), Severo Eulálio (MDB), falou sobre as "chapinhas" para 2026. O presidente avaliou que a matemática eleitoral é desfavorável à estratégia, já que, na avaliação dele, muitas vezes, quando não se atinge o quociente eleitoral, os votos das chapinhas acabam sendo desperdiçados por não ajudarem a eleger outro deputado.
“Com o advento do novo sistema, que não permite mais coligações, se houver partidos fortes, partidos grandes, a tendência é que eles elejam um número maior de deputados. Quando você cria diversos partidos pequenos, esses partidos muitas vezes não atingem o quociente eleitoral, e, por isso, acabam perdendo, entre aspas, os votos, porque não servem para eleger nenhum deputado federal ou estadual e também não ajudam nas chapas maiores, os partidos grandes. Esses votos, que teoricamente seriam perdidos nesse partido pequeno, se fossem computados em um partido maior, poderiam eleger um ou dois parlamentares a mais”, explicou.
Evandro Hidd não vê resistência
O diretor-geral da Alepi, ex-vereador Evandro Hidd (PDT), no entanto, afirmou não ver resistência por parte do governo em relação ao modelo de organização eleitoral. O PDT, junto ao Solidariedade e outros partidos, competiria fora da tríade protagonista no Karnak: PT, MDB e PSD.
“Não, eu não vejo resistência. Cada um puxa para o seu lado. O PDT, com o tamanho que tem, tanto a nível nacional quanto estadual, saiu bastante fortalecido das eleições municipais. Então, a procura é muito grande. Em eleição, você procura espaço para disputar e vencer, então não há essa situação. Tem espaço para todo mundo, e o PDT com certeza vai buscar algo nesse sentido”, disse.
Cristina Soares, candidatíssima
A filha caçula da família Silveira Soares, Cristina, deve, de fato, ser candidata a deputada estadual em 2026. Com o casamento público marcado, a psicóloga confirmou que deve disputar o pleito sob a legenda do Progressistas. Ela afirma ainda que tem percebido uma grande adesão de jovens e mulheres ao seu perfil de atuação.
“Já estou me preparando e andando, e estou sentindo a nossa população, a população de Teresina, sentindo o termômetro do povo. Acredito que devemos trabalhar para o povo, escutar a demanda do povo, acolher a demanda do povo. O que o povo tem a dizer? Não faz sentido ficar em casa, fechada, e não escutar o que o outro está falando. Temos que escutar. Acredito que estou conhecendo as pessoas, e elas têm se identificado muito comigo. As mulheres, a população jovem, têm me admirado pela minha coragem e pela minha luta com o povo do nosso estado”, afirmou.
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