Para Júlio Arcoverde, indefinição para Senado no governo pode trazer deputados ao PP
Deputado federal diz que alguém deverá "sair machucado" da briga entre os três pretensos candidatos a senador da base.
O deputado federal Júlio Arcoverde (Progressistas) afirmou em entrevista exclusiva nesta quinta-feira (06) que a indefinição na base governista em relação a quem será candidato ao Senado pode atrair aliados, inclusive na Câmara Federal, para o seu partido. Júlio fez questão de reafirmar a estreita relação dos deputados federais da oposição com os petistas.
Fato é, e também confirmado por Júlio, que são os petistas que fazem questão de deixar às claras a boa vontade com o PP como forma de demonstrar publicamente insatisfação com um partido da base.
Recentemente, o ex-presidente da Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), Franzé Silva (PT), afirmou que o primeiro voto é prioritariamente do candidato do partido, mas a segunda vaga de senador está em aberto, inclusive para o Progressistas.
Das intoleráveis ausências na Assembleia
Sobre as cada vez mais frequentes cenas de esvaziamento das sessões parlamentares na Alepi, o presidente da Casa, Severo Eulálio (MDB), afirmou que medidas contra a falta de assiduidade são prioridade para a gestão. O plano, segundo Severo, é retomar a obrigatoriedade da presença 100% física após o término das obras nos gabinetes parlamentares. Atualmente, a Assembleia funciona em modelo híbrido, sendo recomendada a presença dos deputados apenas às terças e quartas.
Há muito tempo, a Alepi vem entregando um apurado risível de desempenho parlamentar em todos os sentidos: número de projetos, qualidade dos requerimentos e debates em tribuna e, no mais fundamental, a presença física.
Dia dos “profetas da chuva”
Foi lido na ordem do dia de hoje o Projeto de Lei de autoria do deputado Francisco Limma (PT) que defende a instituição do Dia Estadual dos Profetas da Chuva. O proponente não se fez presente durante a sessão desta quinta e a votação teve que ser adiada.
Downgrade do Franzé
"Downgrade" é uma expressão inglesa usada para indicar que se perdeu atributos ou vantagens que se possuía. É o que parece ter acontecido com o deputado Franzé Silva. Longe dos holofotes que acompanham a presidência do Legislativo Estadual, o deputado agora viu seu indicado na Agência de Regulação dos Serviços Públicos do Piauí (Agrespi), Antônio Torres, ser realocado para a Empresa de Gestão de Recursos do Piauí (Emgerpi).
Uma fonte ligada ao Palácio de Karnak, ao saber da notícia, foi bastante sincera em relação ao novo cargo de Antônio.
“Essa pasta é uma moeda morta. A massa falida do serviço público do Piauí. Grande promoção”, disse.
Com planos de ser candidato a deputado federal, o ex-presidente deve pleitear no governo abrigos que lhe deem reais condições de uma disputa competitiva em 2026.
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