A nova forma do velho mau hábito
Uso de cigarros eletrônicos tem aumentado significativamente nos últimos anos, principalmente entre os jovens.
Caros amigos e amigas, já até falei em outro texto mas vale a pena falar sobre o tema novamente, pois essa semana longas reportagens abordaram esse assunto.
O uso de cigarros eletrônicos aumentou significativamente nos últimos anos, principalmente entre os jovens. Isso se deve em parte à promoção de sabores atraentes, estratégias de marketing agressivas e a percepção equivocada de que os cigarros eletrônicos são menos prejudiciais do que o tabaco tradicional.
Os cigarros eletrônicos são muitas vezes comercializados como uma alternativa mais segura ao cigarro comum, mas as evidências científicas estão se acumulando, mostrando que eles apresentam riscos substanciais à saúde. Os órgãos de saúde em todo o mundo estão tomando medidas para regulamentar o uso e a comercialização de cigarros eletrônicos, aqui no Brasil também.
Esse uso crescente de cigarros eletrônicos nos últimos anos é uma tendência preocupante devido a alguns malefícios para a saúde que faço questão de reforçar aqui: riscos para as doenças respiratórias (incluindo as "lesões pulmonares relacionadas a vaping", EVALI, podendo levar a morte), dependência da nicotina, doenças cardiovasculares (arritmia, hipertensão, infarto e derrame) e o uso duplo com cigarros tradicionais, potencializando todos esses efeitos.
O modo de fumar “evoluiu” e mudou ao longo dos anos, na mesma proporção que descobriu-se o quanto as diversas formas desse vício encurtará os anos de vida de quem o consome.
Dr. Jocerlano Sousa
Cirurgião cardiovascular
CRM - PI 3412
RQE 1579
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