Possível vida em Marte foi descoberta há 50 anos e teria sido destruída sem querer
Testes iniciais indicaram atividade biológica, mas testes subsequentes não confirmaram.
Segundo um artigo recente no portal Big Think, o astrobiólogo alemão Dirk Schulze-Makuch revela que uma missão antiga da NASA encontrou indícios de vida em Marte nos anos 70, mas sem intenção acabou destruindo as amostras orgânicas.
As sondas Viking 1 e Viking 2, lançadas em 1975, realizaram testes de detecção de vida na superfície marciana, cujos resultados foram confusos. Vestígios de compostos orgânicos clorados foram encontrados, mas foram considerados contaminantes.
Testes iniciais indicaram atividade biológica, mas testes subsequentes não confirmaram. Schulze-Makuch sugere que, na época, o conhecimento limitado sobre ambientes áridos pode ter levado à má interpretação dos resultados.
Ele menciona que experimentos no deserto do Atacama mostram que bactérias podem viver em rochas de sal absorvendo água do ar, e se isso ocorresse em Marte, as formas de vida possíveis podem ter sido "afogadas" pelos testes da Viking.