Vendedor que teve corpo carbonizado foi vítima de latrocínio, diz DHPP
De acordo com o DHPP, o acusado estava sob efeito de entorpecentes quando cometeu o crime.
A Polícia Civil do Piauí, através do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), continua realizando investigações sobre o caso do vendedor Francisco Gomes Paixão, que foi assassinado com golpes de faca e depois teve o corpo queimado na Vila Santa Bárbara, na zona Leste de Teresina. Em entrevista ao Alô, da TV Lupa1, o delegado Danúbio Dias deu mais detalhes sobre o crime.
Segundo o delegado, o acusado de praticar a ação teria visto a vítima realizando cobranças, vendendo produtos e mexendo em uma quantidade significativa de dinheiro. Logo após, ele entrou na residência de Francisco com a finalidade de subtrair o patrimônio.
“Com um facão, pegou a vítima de surpresa e começou a golpeá-la. As testemunhas disseram que os golpes foram na cabeça e pescoço. Depois, ele arrastou o corpo para a lateral do veículo, colocou a vítima no banco traseiro e em seguida entrou no veículo e foi para a residência do primo, na região de Santa Bárbara. Foi nessa região que ele decidiu atear fogo no cadáver da vítima. O departamento tem motivos para falar que se trata de um latrocínio, não só porque as testemunhas falaram que o suspeito viu a vítima manuseando dinheiro, viu a mercadoria, a mercadoria sumiu e o dinheiro não foi encontrado”, informou o delegado.
Ainda de acordo com o DHPP, o indivíduo estava sob efeito de entorpecentes quando cometeu o crime.
“O indivíduo em questão estava recorrentemente praticando roubos e furtos naquela região, e recentemente roubado um veículo, o motivo desses roubos, segundo a família, é porque ele estava viciado, ele estava tão intoxicado que não conseguiu se pronunciar na audiência de custódia, os familiares relatam que ele estava furtando e roubando para alimentar os vícios”, completou o delegado.