Maio Laranja: Piauí lança ações contra abuso infantil em 2025
Campanha nacional ganha força no estado com mobilizações em escolas, palestras e incentivo à denúncia de crimes contra crianças e adolescentes.
O mês de maio começou com um alerta firme no Piauí: é tempo de proteger nossas crianças. O estado aderiu oficialmente à campanha Maio Laranja 2025, com uma série de ações voltadas ao combate ao abuso e à exploração sexual infantil. A mobilização envolve escolas, conselhos tutelares, centros de assistência social, profissionais da saúde, justiça e educação.

Coordenada pela Secretaria da Assistência Social, Trabalho e Direitos Humanos (SASC), a campanha deste ano traz o lema “A infância pede proteção — denuncie”, com atividades programadas em mais de 60 municípios piauienses.
O que é o Maio Laranja?
Criado pela Lei 9.970/2000, o Maio Laranja marca o mês de luta contra o abuso sexual de crianças e adolescentes, com o dia 18 de maio como data nacional de combate a esse tipo de crime. Em todo o Brasil, ações educativas, jurídicas e sociais ganham força nesse período.

Atividades previstas no Piauí
•Rodas de conversa em escolas públicas
•Distribuição de materiais informativos em praças e terminais
•Treinamento de professores e conselheiros tutelares
•Oficinas com famílias e lideranças comunitárias
•Caminhadas da conscientização em Teresina, Floriano, Picos, Parnaíba e EsperantinaSinais de abuso: o que observar
Especialistas alertam para mudanças bruscas de comportamento, medo incomum de adultos, isolamento, agressividade ou relatos indiretos. Esses podem ser sinais de alerta para situações de violência sexual.
Como denunciar
A denúncia pode ser feita de forma anônima por meio dos seguintes canais:
•Disque 100 (Ministério dos Direitos Humanos)
•Conselhos tutelares locais
•Delegacias de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA)
Papel das escolas e da sociedade
“O combate ao abuso infantil é uma missão coletiva. Não basta identificar, é preciso agir, denunciar e proteger. O silêncio perpetua a violência”, afirmou a coordenadora estadual da campanha, Luciana Freitas, da SASC.
O Lupa 1 reforça: se souber ou suspeitar de algum caso, denuncie. A infância não pode esperar.