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Guerra: Israel é atacado por foguetes do Hamas

Mais de 5 mil bombas foram lançadas e os ataques já deixaram pelo menos 298 mortos e milhares de feridos.

07 de outubro de 2023 às 14:19
2 min de leitura

Neste sábado (07), Israel foi bombardeado por cerca de 2.200 foguetes em um ataque surpresa coordenado pelo grupo militante palestino Hamas. O ataque deixou mais de 290 pessoas mortas, entre vítimas em Israel e na Faixa de Gaza. Outras milhares de pessoas ficaram feridas.

Guerra Hamas x Israel - Foto: Reprodução/ Redes Sociais

De acordo com as Forças de Defesa de Israel (FDI), o ataque partiu da Faixa de Gaza. Mais cedo, o comandante militar do Hamas, Muhammad Al-Deif, divulgou uma mensagem gravada anunciando a operação “Tempestade Al-Aqsa”, onde diz que o grupo militante palestino “alvejou as posições inimigas, aeroportos e posições militares (de Israel)” com milhares de foguetes.

Os bombardeios do Hamas contra Israel acontecem no 50º aniversário da Guerra do Yom Kippur. O conflito, que começou com um ataque surpresa de países árabes contra o Estado Judeu, durou de 6 a 25 de outubro de 1973.

Na época, a guerra foi iniciada após o envio de tropas do Egito e da Síria na esperança de recuperar o território das Colinas de Golã e da Península do Sinai, anteriormente tomados por Israel na Guerra dos Seis Dias, em junho de 1967.

Em resposta aos ataques, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que seu país está em estado de guerra.

Confira:


O que é o Hamas?

O Hamas é o maior dentre os grupos de militantes islâmicos da Palestina. O grupo é classificado como terrorista por Israel, Estados Unidos, União Europeia e Reino Unido, bem como outras potências globais.

O nome em árabe é um acrônimo para Movimento de Resistência Islâmica, que teve origem em 1987 após o início da primeira intifada palestina contra a ocupação israelense da Cisjordânia e da Faixa de Gaza.

Em sua fundação, o Estatuto do Hamas definiu a Palestina histórica, incluindo o atual território de Israel, como terra islâmica e exclui qualquer paz permanente com o Estado judeu. O documento também ataca os judeus como povo, fortalecendo acusações de que o grupo é antissemita.

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