Defesa Civil usa tecnologia para monitorar municípios sob chuvas intensas

Trabalho de monitoramento realizado pelo órgão ajuda a contingenciar os riscos de desastres em todo o estado.

09 de fevereiro de 2025 às 14:57

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As fortes chuvas que atingem o Piauí têm exigido um monitoramento constante por parte da Defesa Civil estadual, que trabalha para minimizar os riscos de desastres naturais. Em parceria com órgãos nacionais e locais, o acompanhamento é realizado por meio de tecnologias avançadas, como satélites, plataformas de predição e contato direto com gestores municipais para garantir informações em tempo real.

De acordo com Werton Costa, diretor de Prevenção e Mitigação da Defesa Civil, o monitoramento contínuo permite avaliar a probabilidade de alagamentos, inundações, vendavais, descargas elétricas e deslizamentos. "Temos cidades com dificuldades para escoamento das águas. Com esse risco, utilizamos duas estratégias: monitoramento remoto, por meio de instrumentos, e monitoramento presencial, quando há demanda do município para envio de equipe técnica", explica o gestor.

Barragens

O acompanhamento da situação das barragens é feito com base em dados da Agência Nacional das Águas (ANA), do Instituto de Desenvolvimento do Piauí (Idepi), do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs) e da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf).

Rios

Já o volume dos rios é medido pelo Sistema de Alerta de Eventos Críticos (Sace), do Serviço Geológico do Brasil (SGB), que classifica o nível das águas em cota de atenção, alerta ou inundação.

Chuvas

Além disso, a Defesa Civil utiliza radares meteorológicos para prever a intensidade das chuvas e suas consequências. Equipamentos como o radar Sivan, em São Luís (MA), o radar de Quixeramobim (CE) e o da Rede Inmet/Petrolina (PE) ajudam a monitorar os temporais que se deslocam para o território piauiense.

Predição

Em todas essas avaliações de risco são considerados também os modelos matemáticos que permitem prever as situações de desastre. "A gente consegue saber se a chuva será intensa, com descargas elétricas, com ventos intensos. A partir da predição, do monitoramento hidrológico, a gente consegue emitir um alerta para a sociedade", diz o diretor da Defesa Civil.