Nesta sexta-feira (05) o avião que levava a cantora Marília Mendonça e sua equipe caiu próximo a uma cachoeira na serra de Caratinga, em Minas Gerais. Nenhuma das pessoas no veículo sobreviveu ao acidente.

Além de Marília, o seu assessor e tio, Abicieli Silveira, o produtor, Henrique Ribeiro, o piloto, Geraldo Martins, e o co-piloto, Tarcíso Viana, vieram a óbito.

O velório

A assessoria da cantora informou que o velório será aberto ao público e ficará aberto das 13h às 16h. Após esse horário será realizado o sepultamento que será uma cerimônia privada a família e amigos.

O acidente

A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) afirmou que o avião, que transportava a cantora, atingiu um cabo de uma torre de distribuição da empresa, em Piedade de Caratinga, no Vale do Rio Doce. A empresa afirma, ainda, que a linha está fora da zona de proteção do aeródromo de Caratinga, nos termos da portaria do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea).

Há informações que meses anteriores ao acidente, outros pilotos já haviam relatado que os fios elétricos atrapalhariam o pouso no aeródromo da cidade. Além disso, haviam também notificações aeronáuticas indicando dados sobre riscos e alertando os pilotos que se dirigiam à região sobre perigos do local.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) afirma que o avião de modelo bimotor King Air da Beech Aircraft estava em situação regular.

O piloto

Geraldo Martins de Medeiros era natural de Floriano, no Sul do Piauí, mas residia em Brasília. Ele era piloto há cerca de 20 anos, estava aposentando pela LATAM Airlines Brasil e era pai de três. Geraldo e seu co-piloto, Tarcíso devem ser sepultados em Brasília no domingo (07).

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