Concessionária entrega reforma do Bioparque Zoobotânico do Piauí
Planejamento da nova gestão busca reforçar o conceito de interação do ser humano com a fauna e a flora.
Desde que o Parque Estadual Zoobotânico de Teresina se tornou o primeiro Bioparque do Piauí por meio de parceria público privada (PPP) em dezembro de 2021, o espaço vem passando por várias mudanças estruturais que visam o bem-estar dos animais, visitantes e funcionários.
Durante o período de gestão da concessionária, reparos elétricos e hidráulicos foram realizados, com o objetivo de evitar vazamentos e a falta de energia diária.
Tendo em vista a preservação da fauna, todos os recintos passaram por reforma, faltando apenas a revitalização do recinto dos primatas, que está sendo revitalizado.
Para cuidar da saúde e garantir a integridade dos animais, foram contratados biólogos, veterinários e zootécnicos com o intuito de transformar o espaço em que esses animais vivem, em algo mais próximo do habitat natural.
Nostalgia
Anteriormente Zoobotânico, o atual Bioparque fez parte da infância de muitas pessoas. As mudanças ocasionadas pela concessão não se restringiram apenas ao tratamento dos animais, mas a sua estrutura passou por melhorias, visando atrair mais visitantes.
De acordo com Luciano do rego, diretor do Bioparque, as trilhas do parque foram revitalizadas, o espaço agora conta com uma área de piquenique, e pensando a memória afetiva dos antigos visitantes, o famoso labirinto foi reformado.
“Muitos chegam aqui e falam que era bem maior, se referem como uma boa lembrança. Pensando nisso, optamos por recuperar esse labirinto que fez parte da infância de tantas pessoas” conta.
Nova perspectiva
O diretor reforça que logo no começo da gestão, os animais que se encontravam em situação precária não permaneceram no parque durante a reforma dos recintos, e foram enviados temporariamente para um criatório conservacionista.
“Os animais que estavam em situação precária não estão mais, de jeito nenhum. Mas estamos evitando o cruzamento, ainda não é o momento de nascer filhotes” diz.
O Bioparque Piauí contratou diversos consultores de reprodução renomados, que estão realizando um estudo do clima, vegetação e topografia para assim, futuramente definir quais recintos podem ser mantidos e a capacidade de animais do espaço.
“Estamos na primeira etapa do projeto. Os primeiros seis meses estão sendo voltados para resolver os problemas emergenciais do parque, mas nos próximos cinco anos vamos adentrar em um projeto mais ousado, onde os animais ficaram mais livres” encerra.
Receba Notícias do Lupa1 pelo Whatsapp
Siga nas redes sociais
