Ao Lupa1, Smailly disse que o delegado realizou a prisão dos três tios e apreensão de quatros menores com intuito de manter a “forma midiática” do caso, sem qualquer fundamentação.
“Apresentamos os tios, que são maiores, à delegacia; os menores, com dois dias depois, ao Conselho Tutelar e com quatro dias fomos surpreendidos pela prisão de todos. A internação dos menores e a prisão dos três tios maiores sem nenhuma fundamentação. Sem a existência de qualquer fundamentação, o delegado pegou a investigação que estava em andamento contra os pais e os avós e jogou para os tios. A gente acredita que pra manter aquela forma midiática. É um processo meio complicado, mas aos poucos estamos mostrando que a nossa tese está sendo verdadeira”, declarou.
Entenda o caso
Os pais do pequeno Wesley foram à delegacia denunciar o suposto sequestro do filho no dia 29 de dezembro, 42 dias após o ocorrido. O caso chamou atenção dos policiais tendo em vista a demora para relatar o ocorrido às autoridades policiais.
Avó de Wesley, Dona Maria Lúcia
Durante as investigações, os pais de Wesley apresentaram diversas versões para o caso. Além do sequestro, os pais relataram que o bebê teria caído em um poço e depois alegaram que ele não teria resistido a um jejum intenso e então havia sido cremado.
Os pais e os avós paternos de Wesley foram presos pela Polícia Civil na noite do dia 21 de janeiro. No dia 5 de maio, a Polícia concluiu o inquérito e indiciou seis familiares por terem participado no homicídio.