CASO BEBÊ WESLEY: Mãe confessou ter feito jejum intenso antes da morte de criança
Em entrevista, o delegado geral, Luccy Keiko, explica a suposição de a morte da criança estar ligada a um ritual.
Em entrevista ao Lupa1 na manhã desta terça-feira (22), o delegado geral Luccy Keiko informou que a mãe do menino Wesley, de apenas 1 ano e 9 meses, passou por um jejum intenso antes de falecer. Os pais deram pelo menos três versões para o caso do desaparecimento da criança.
De maneira inicial, eles apresentavam ainda a ideia de que o bebê Wesley havia sido sequestrado na Praça da Bandeira, em Teresina.
No entanto, posteriormente, os acusados trouxeram a tona três versões divergentes da história, uma de que a criança teria caído dentro de um poço, apresentada pela mãe, outra de que a criança havia falecido de causas naturais, apresentada pelo pai, e por fim a história, considerada pelos policiais a mais próxima da realidade, de que a família teria passado por um jejum extenso, o bebê não teria resistido e então foi cremado.
Delegado Geral da Polícia Civil do Piauí, Luccy Keiko | (Luís Sérgio / Lupa1)
Keiko afirma que a polícia realizou um trabalho de perícia no local apontado pelos acusados, onde teria ocorrido a cremação da criança, e lá foi realmente verificado a presença de cinzas. Por fim, o delegado explica a suposição de a morte da criança estar ligada a um ritual.
“Eu não posso afirmar com convicção de que houve realmente um ritual. Eles estavam frequentando uma igreja e teriam depois saído dessa igreja e algumas pessoas, que conviviam antes com eles, identificaram que eles estavam tratando esse menino de uma forma muito esquisita. Por isso que surgiu essa versão da possibilidade do ritual.” finaliza o delegado.