Fazenda Progresso é alvo do Ministério Público do Trabalho por suposto assédio eleitoral
MPT recomenda que gigante do agronegócio piauiense “respeite trabalhadores”.
As eleições de 2022 continuam reverberando e gerando dissabores a empresas que se dedicaram a campanha de alguns candidatos. Por todo o país, muitos empresários cobraram votos dos funcionários para os seus candidatos, sob pena de demissão ou outras penalidades, o que para a Justiça do Trabalho configura crime de assédio eleitoral.
No Piauí, uma das empresas alvo do Ministério Público do Trabalho é a Fazenda Progresso (PROGRESSO AGROINDUSTRIAL LTDA), que no último dia 07 de dezembro recebeu da procuradora do trabalho Maria Elena Moreira Rêgo recomendação no sentido de “respeitar os trabalhadores que prestam serviço diretamente ou por empresas terceirizadas” ao grupo.
No bojo do documento, o MPT recomenda ainda que a gigante do agronegócio no Piauí se abstenha de “ameaças de perda de emprego e benefícios; alterações de setores de lotação / funções desempenhadas; questionamentos quanto ao voto em candidatos e partidos políticos”.
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