Coluna Política em Pauta

Júnior Santos

Samantha Cavalca chama militantes do MST de terroristas; vereador do PT reage

Moção de repúdio ao movimento foi rejeitada na Câmara Municipal de Teresina.

13 de maio de 2025 às 16:15
4 min de leitura

Uma moção de repúdio ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) foi votada no plenário da Câmara Municipal de Teresina nesta terça-feira (13). A propositura é de autoria do vereador Petrus Evelyn (Progressistas) e foi levada ao plenário. A vereadora Samantha Cavalca (Progressistas), que votou favoravelmente à moção, lamentou o resultado da votação e chamou os militantes do movimento de “terroristas”.

Samantha Cavalca e João Pereira. Foto: Montagem / Lupa1.

“A partir do momento em que as pessoas que vão pra lá vivem com medo, vivem sob chantagem, vivem sob ameaça, o nome disso é terrorismo. Lembrar de alguns anos atrás, todo o terror que eles fizeram na Praça dos Três Poderes... Engraçado que o 8 de janeiro tem toda uma repercussão, tem toda uma repercussão dizendo isso e aquilo, aquela conversa que a gente não aguenta mais, quando, na verdade, o próprio MST fez muito mais terror na Praça dos Três Poderes. É isso que a gente viu, tem imagens”, disse.

O vereador João Pereira (PT) saiu em defesa do MST e celebrou o fato de a moção não ter sido aprovada. Em resposta à Samantha, João defendeu o movimento e ainda afirmou que os projetos de Petrus são elaborados contra a população mais pobre de Teresina.

“Eu tenho uma relação forte com o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, não só aqui no Piauí, em Teresina, mas no Brasil inteiro. O MST é um dos maiores produtores de arroz orgânico do Brasil, orgânico. Então, merece todo o nosso respeito [...] Mais uma vez, aqui, a Câmara reconheceu a importância do MST e nós não poderíamos, de fato, ter aceitado a aprovação. Lamento profundamente que as pautas do vereador Petrus, todas elas, sejam contra o povo mais pobre de nossa Teresina”, explicou.


Oposição quer permanência de Aldo Gil na SDU Sul

B. SáReprodução/Instagram

O líder da oposição na Alepi, B. Sá (Progressistas), comentou a possibilidade de o deputado Aldo Gil (PP) entregar o cargo de superintendente da SDU Sul na Prefeitura de Teresina. Aldo já confirmou à TV Lupa1 que não vai disputar a reeleição.

Deputado Aldo GilGustavo Almeida/Lupa1

B. Sá afirma que a oposição pleiteia a permanência do deputado na pasta, apesar de compreender a “razão pessoal” por trás da decisão. Ele admite, no entanto, que a desistência de Aldo Gil atrapalha a estratégia do grupo para 2026, mas afirma que lideranças já se organizam para substituí-lo.

“Queremos que o deputado Aldo Gil continue na pasta, que ele continue contribuindo com o Progressistas, contribuindo com a gestão do doutor Sílvio, até porque é o início de uma gestão. O deputado Aldo tem toda uma experiência política como gestor em Picos, bem-sucedida, e eu tenho certeza de que o partido ainda vai tentar fazer com que o deputado continue cumprindo sua missão na SDU Sul [...] São questões pessoais que a gente tem que respeitar. Dizer que não atrapalha seria mentir. Atrapalha um pouco, mas acho que temos que procurar alternativas — e já estamos procurando alternativas”, afirmou.

A OPINIÃO DOS NOSSOS COLUNISTAS NÃO REFLETE, NECESSARIAMENTE, A OPINIÃO DO PORTAL LUPA1 E DEMAIS VEÍCULOS DE COMUNICAÇÃO DO GRUPO LUPA1 .

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