Marcos Elvas sobre possibilidade de deixar a gestão: "Claro que há. Posso morrer."
Recentemente, foi ventilada na imprensa a possibilidade de o secretário pedir demissão após supostos atritos internos.
O secretário de Administração e Recursos Humanos de Teresina, Marcos Elvas (União Brasil), comentou a possibilidade de deixar a gestão de Sílvio Mendes (União Brasil). Elvas disse que tudo pode acontecer, já que ele pode morrer, ser demitido ou pedir demissão do cargo.
“Claro que sempre há. Eu posso morrer, posso ser atropelado, posso pedir demissão, o prefeito pode demitir, mas possibilidades sempre existem”, afirmou.
Nos bastidores, foi ventilado que o secretário poderia pedir demissão após atritos com outras “forças fortes” da gestão, como Jeová e Marco Antônio Ayres. Desacertos internos também foram negados com veemência por Marcos Elvas, que classificou a relação com o vice-prefeito como “a melhor possível”.
Sem desculpas para Novo
O prefeito de Teresina, Silvio Mendes, comentou as recentes falas do deputado estadual Fábio Novo. Em coletiva de imprensa, Novo acusou a Polícia Federal de ter insistido na operação Front Stage, responsável por investigações de supostos desvios na Secult, sem ter as evidências necessárias para o andamento do inquérito.
Fábio disse que o processo foi usado contra ele injustamente durante a campanha de 2024 por Silvio e que teve, na avaliação dele, grande influência sobre sua derrota em Teresina. O deputado disse ainda que esperava um pedido de desculpas público do prefeito.
Silvio, no entanto, preferiu ignorar o pedido, dizendo que nada teve a ver com a operação ou com as atitudes da PF.
“Isso é uma ação da Polícia Federal, eu não sou parte disso, não cabe resposta”, disse.
Sobre a Brasília que não viu JK chorar
“Sentia-se como um pai que não acompanha o crescimento dos filhos”, assim descreve a visita do ex-presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira à Brasília, após ter sido cassado e exilado pela ditadura, o ex-governador do Piauí, Hugo Napoleão do Rêgo Neto. O trecho faz parte de um brilhante e extraordinário artigo escrito por Hugo sobre suas memórias com o maior homem público que já viveu neste país. O título do texto é Brasília não viu JK chorar, uma reedição de Brasília não vê JK chorar, título de um texto escrito pelo jornalista Carlos Chagas, palavras que supostamente estavam em um papel no bolso de Juscelino no momento de sua morte.
Durante o artigo, Hugo Napoleão, um exímio escritor, relembra momentos do passado, como a primeira vez que se encontrou com Juscelino - quando tinha onze anos, em um jantar na casa de seu avô, seu homônimo, o deputado federal Hugo Napoleão. Foi no ano de 1955. O evento aconteceu no Rio de Janeiro, e se organizava na ocasião uma visita de JK à Teresina a fins eleitorais para o pleito próximo. No jantar, estava presente o governador à época, Gaioso e Almendra, e outras lideranças do PSD, partido de Juscelino.
O artigo todo é um recorte preciso e irretocável da história, escrito por alguém que viveu e viu tudo o que está contando. Chega ao fim com o inusitado episódio onde, mesmo em prisão domiciliar fortemente vigiada e restrita, o presidente foi visitado por seu advogado, ele próprio, Hugo Napoleão do Rêgo Neto.
O texto está disponibilizado abaixo em sua forma integral. Para quem se dispor a ler, não será somente uma aula de como contar memórias, mas uma oportunidade de aproveitar uma janela insuperável do tempo sobre uma das mentes mais importantes que já pensaram o Brasil.
Leia o texto na íntegra:
BRASÍLIA NÃO VIU JK CHORAR.pdf
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