Coluna Política em Pauta

Júnior Santos

Estadão afirma que STF se tornou uma “arena política”; presidente Barroso responde

Jornal diz que "ativismo" faz com que tribunal atropele o Congresso. Presidente acusa o Estadão de contribuir com ambiente de "ódio institucional".

13 de janeiro de 2025 às 17:00
5 min de leitura

O jornal O Estado de S. Paulo, Estadão, afirmou no editorial desta segunda-feira (13) que o Supremo Tribunal Federal (STF) se encontra em um estado avançado de degradação de sua função constitucional. Para o periódico, a principal corte judicial deste país se tornou uma “arena política”. O jornal afirma que o tribunal tem atropelado decisões do Congresso e inventado determinações legais mirabolantes na defesa de uma “missão civilizatória”.

Estadão e presidente do STF Luís Roberto Barroso. Foto: Montagem.

O Estadão vai mais além e diz que qualquer um que se manifeste desconfortável com as ações dos ministros é tratado sumariamente como antidemocrático, subversor da ordem pública e contrário ao Estado democrático de direito. A análise conclui que o Supremo é um árbitro que altera o placar do “jogo da democracia”, sendo demasiadamente político, interventor e parcial.

Barroso respondeu
O presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, reagiu à publicação. Na verdade, Barroso responde ao que ele se refere como editoriais “duramente críticos, com muitos adjetivos e tom raivoso” do Estadão. Em seu texto, o ministro acusa o jornal de ser justamente o que o editorial havia antecipado que seria chamado: contribuinte do ambiente de ódio institucional.

Ministro Luís Roberto Barroso -Foto: Banco de imagens STF

Ao longo dos parágrafos, Barroso afirma que o jornal ignorou os bons resultados do STF e se dedicou a elencar “acertos” do Tribunal nos últimos anos. Ele cita diversas decisões que, no entendimento do ministro, foram tomadas pela Suprema Corte no cumprimento da Constituição.

No entanto, ao fim do último parágrafo, o presidente do STF não dedicou uma linha para responder sobre o tema central do editorial que provocou sua nota: a politização judiciária e o posicionamento partidário cada vez mais escancarado de alguns ministros.

Dr. Thales Coelho fala sobre ultimato do PP

Dr. Thales.Foto: Eduardo Amorim/Lupa1


O deputado estadual Dr. Thales Coelho (Progressistas) afirmou, em entrevista à coluna, que não foi informado sobre prazo para deixar seu partido. Sobre o destino partidário, ele afirma que sua única certeza é a de que vai permanecer na base do governador.

“Hoje realmente faço parte dos Progressistas, dos partidos progressistas, e hoje estou alinhado com o governador Rafael Fonteles. Essa questão de prazo eu ainda não tomei conhecimento, tenho uma grande amizade tanto com o senador, com o Júlio, com o Joel. Na verdade, essa questão de prazo não chegou até mim até o momento. Então, com certeza, estarei na base do governador Rafael Fonteles. Se for um partido que esteja alinhado na base do Rafael Fonteles, com certeza estarei”, disse.

O deputado tem relações políticas alinhadas com o prefeito de Picos, Pablo Santos (MDB), gestão na qual atualmente compõe a Secretaria de Saúde. O presidente havia aventado a possibilidade de expulsar os deputados dissidentes caso não obedecessem o prazo. O presidente nacional da sigla, o senador Ciro Nogueira, declarou ser a favor de que os deputados saiam, mas se manifestou contrário à expulsão.

Chapa única na eleição da APPM

Admaelton Bezerra e Toninho de Caridade. Foto: Reprodução.


Apenas uma chapa foi registrada para pleitear a sucessão do presidente da Associação Piauiense de Municípios (APPM), Toninho de Caridade (PSD). A chapa do prefeito de São José do Piauí (MDB), Admaelton Bezerra. O processo, que se iniciou com vários candidatos, afunilou até o “consenso” em torno de Admaelton, o quarto sucessor de Toninho na vida pública.

Ex-prefeito de Caridade do Piauí, Toninho foi eleito e reeleito sem disputa e elegeu também seu sucessor no município por chapa única. Agora, Toninho emplaca seu sucessor sem eleições. É, sem dúvidas, o político do “consenso”.

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