Dudu quer consenso entre candidatos no PT para que presidente não dispute mandato
Vereador afirma já ter alcançado entendimento com outros dois candidatos: Jetan Pinheiro e Marcelo Mascarenhas.
O vereador Edilberto Borges, o Dudu (PT), voltou a defender que quem quer que seja eleito presidente do PT, deve se abster de disputar cargo eletivo enquanto comandar a sigla. Para ele, caso o presidente dispute mandatos além do “atrito” que pode ter nas bases eleitorais de aliados, divide atenção entre se eleger e crescer os números do partido.
“Quem for candidato a estadual, ou federal ou qualquer uma outra coisa em 26, sendo presidente do PT, ele não vai ter o tempo exclusivo para fortalecer a chapa de estadual para ele eleger 15. Ele não vai ter tempo exclusivo para eleger 5, 6 deputados federais. Por quê? Porque ele vai estar no bolo do negócio. Então, vai gerar ruído, porque quer queira, quer não, o candidato conduzindo a eleição geral, termina que dá atrito com algumas bases dos outros candidatos. Por isso que toda essa tese de que temos que ter exclusividade e vou defender isso, para que o PT possa se fortalecer e o presidente, como nós fizemos lá atrás. Eu me lembro que Regina foi candidata a presidente estadual do PT num acordo e num consenso de não ser candidata a nada”, disse.
Dudu afirma já ter alcançado entendimento sobre o tema com dois outros candidatos à presidência: Marcelo Mascarenhas e Jetan Pinheiro. Falta apenas Fábio Novo, o único a ocupar cargo eletivo.
Será que paira sobre a mente de Dudu a possibilidade de que - por esta via - Fábio Novo o apoie para estadual ao tempo em que é apoiado por ele na presidência do PT? Só ele pode responder a esta questão.
Silvio identifica dívida bilionária e pode extinguir órgãos públicos
O prefeito de Teresina, Silvio Mendes (União Brasil), parece ter se deparado com um rombo bem maior do que o que vinha sendo ventilado nos bastidores. Em entrevista nesta segunda-feira (5), admitiu que a situação fiscal da capital é mais grave do que se imaginava.
Silvio falou em dívidas bilionárias — uma de R$ 500 milhões e outra ainda maior, que, segundo ele, empurraram a prefeitura para um desequilíbrio profundo. As contenções feitas até agora não deram conta do problema: “As contenções que fizemos agora na prefeitura não foram suficientes. Precisaremos tomar muitas medidas duras, que não gostaríamos de tomar, mas teremos”, disse, ao destacar que o Tribunal de Contas do Estado (TCE) já recebeu as informações.
Como resposta imediata, o prefeito determinou a criação de um grupo técnico com membros da PGM, Educação, Saúde, Administração e Planejamento. A missão: revisar cada contrato em vigor. Quem tiver culpa no cartório, que responda.
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