Piauí em números

Três parlamentares do Piauí integram lista de mais influentes do Brasil

Entre os cem congressistas mais influentes, há 71 deputados federais e 29 senadores.

30 de setembro de 2023 às 11:58
3 min de leitura

O Piauí aparece com três nomes na lista dos 100 parlamentares mais influentes do Brasil. São dois senadores: Marcelo Castro (MDB) e Ciro Nogueira (PP), e um deputado federal, Júlio Cesar (PDT). O destaque fica por conta dos dois últimos nomes que são citados na lista, também, como os “novos cabeças” do Congresso Nacional 2023. Ou seja, eles não apareciam na relação anterior.

Marcelo Castro (MDB) e Ciro Nogueira (PP) e Júlio Cesar (PDT) - Foto: Montagem/ Lupa1

O levantamento é do Diap, que é o Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar, e que faz a pesquisa, periodicamente, desde 1994, informando quem são os congressistas mais influentes do país entre os 513 deputados e 81 senadores em exercício de mandato até setembro. Assim, não estão incluídos aqueles que se licenciaram para ocupar outro cargo público, como o senador Wellington Dias (PT), atual ministro da Integração Social.

José Ribamar Bastos e Wellington DiasFábio Wellington / Lupa1

Entre os cem congressistas mais influentes, há 71 deputados federais e 29 senadores, proporcionalmente, portanto, o Senado leva vantagem. Com o PT à frente, com 22 nomes, a base governista tem o apoio de 69 "cabeças", contra 31 vinculados à oposição. Segundo partido com mais representantes na lista, o PL puxa o time dos adversários do Planalto no Congresso. Os parlamentares do Piauí são de três partidos diferentes e somente um da oposição.

Com três parlamentares na lista, o Piauí aparece na 10ª posição entre os estados, ao lado de Alagoas, com o mesmo número de integrantes. São Paulo lidera o ranking com 17 parlamentares. Rio de Janeiro, com 11, e Bahia, com nove, fecham o top três. Já o Nordeste é a região com mais parlamentares: 42 nomes. Na sequência, vêm Sudeste com 36, Sul com 11, Norte com sete e Centro-Oeste com somente cinco.

O Diap elabora ainda uma outra lista, com o que chama de "parlamentares em ascensão". O órgão explica que estão neste segundo bloco tanto quem "tem buscado abrir canais de interlocução, criando os próprios espaços e se credenciando para o exercício de lideranças formais ou informais", quanto aqueles que "já fizeram parte dos 'cabeças', mas, por razões circunstanciais, perderam interlocução". Nenhum parlamentar piauiense configura, mesmo tendo seis deputados federais novatos.

São considerados como "cabeças" do Congresso Nacional os políticos que reúnem qualidades como "capacidade de conduzir debates, negociações, votações, articulações e formulações", seja "pelo saber" ou pelo "senso de oportunidade". O órgão também destaca a capacidade de "leitura da realidade" e "facilidade para conceber ideias, constituir posições, elaborar propostas e projetá-las para o centro do debate, liderando a repercussão e tomada de decisão".

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