Coluna Letras da Política

Gustavo Almeida

Rafael chama aliados de Franzé no Karnak e começa a tirar os "calundus"

Governador recebeu dois dos mais engajados aliados de Franzé na sede do governo estadual.

08 de setembro de 2023 às 07:58
5 min de leitura

O governador Rafael Fonteles (PT) já atua forte para conter o racha interno no PT provocado pela traumática disputa entre os deputados estaduais Fábio Novo e Franzé Silva pela pré-candidatura do partido a prefeito de Teresina. Como todos sabem, Novo levou a melhor.

Se ao longo da disputa entre os dois petistas o chefe do Karnak agiu forte nos bastidores a favor de Fábio Novo, mas tentando ser discreto, agora ele está abertamente atuando para controlar os ânimos e reverter o climão que se instalou na sigla. E começou pelos inconformados.

Cícero Magalhães foi chamado no Karnak e saiu fazendo sinal de 'joinha' (Foto: Divulgação)

Rafael recebeu na quarta-feira (6) no Palácio de Karnak o presidente municipal do PT, Cícero Magalhães, um dos mais ferrenhos defensores de Franzé ao longo da disputa. Na condição de dirigente da sigla, Magalhães afirmou que não reconhecia a vitória de Fábio Novo e fez acusações de intervenção ilegal no diretório. Foi uma pedra no sapato.

Após o encontro com Rafael no Palácio de Karnak, Magalhães posou bastante sorridente para foto, longe do semblante daquele dirigente aguerrido que prometia resistir à escolha de Fábio Novo.

O esforço é também para ter políticos de outros partidos que eram aliados a Franzé junto com Fábio Novo. Por isso, outro que foi chamado ao Palácio de Karnak foi o deputado estadual Evaldo Gomes, presidente do Solidariedade no Piauí e um dos articuladores de Franzé.

O deputado também posou para foto bastante feliz após o encontro com Rafael, passando a mensagem de que sua defesa enfática pelo nome de Franzé foi um ciclo que se encerrou.

Evaldo também foi convocado a comparecer no Karnak e saiu sorridente (Foto: Divulgação)

Evaldo e Magalhães foram só os primeiros a baixar a guarda, afinal, quando o Governo entra em campo, o "calundu" dessa turma passa.

| Na pauta do STF

Ex-presidente Dilma (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O Supremo Tribunal Federal (STF) vai apreciar nos próximos dias 15 e 22 um mandado de segurança que questiona o fato de o Senado Federal ter separado em duas votações as penas de perda do mandato e de inelegibilidade da então presidente Dilma Rousseff.

Na votação do impeachment em 2016, o Senado aprovou o impeachment de Dilma, mas por sugestão do senador Renan Calheiros (MDB-AL), livrou a petista de perder os direitos políticos em uma votação separada, deixando-a cassada, mas elegível. Na época, juristas consideraram a separação das votações uma aberração, claramente contrária ao que preconiza a Constituição no que se refere às penas do impeachment.

A regra é clara

De acordo com o parágrafo único do artigo 52 da Constituição Federal, a pena prevista no impeachment é “a perda do cargo, com inabilitação, por oito anos, para o exercício de função pública”. O mandado de segurança que vai julgar se o Senado poderia ter deixado Dilma elegível foi impetrado por PSDB, MDB, Solidariedade e PPS.

| Baixaria em Piripiri

Marden e Jôve (Fotos: Reprodução | Lupa1)

A prefeita de Piripiri, Jôve Oliveira (PT), voltou a atacar o deputado estadual Marden Menezes (Progressistas). Incomodada com críticas que o parlamentar fez contra a gestão municipal, a gestora gravou vídeo dizendo que Marden "é machão na hora de espancar mulher". Ela ainda mandou o deputado "lavar a boca" antes de criticar. Marden reagiu e, em tom mais sereno, disse que vai levar Jôve à Justiça. Ainda conforme o parlamentar, a prefeita "está na lama" e não vai conseguir arrastá-lo para a lama em que ela está.

| O rei está nu

Desfile de Lula no 7/9 (Foto: Joédson Alves/Ag.Brasil)

Com a baixa participação popular no desfile do 7 de setembro em Brasília, o senador Ciro Nogueira (Progressistas) não perdeu a oportunidade de criticar o presidente Lula (PT). Em publicação nas redes sociais, o senador afirmou que Lula "desfilou para ninguém" e que foi aplaudido apenas pela "companheirada de aluguel".

"O 7/9 é um retrato do Lula 3: o presidente desfilou para ninguém, foi aplaudido pelos áulicos de sempre e vai dizer que foi tudo ótimo. Só um detalhe: cadê o povo no 7/9, Lula? O rei está nu. Sem povo, só com os aplausos da companheirada de aluguel.", escreveu.

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