Promotoras se declararam suspeitas em denúncia contra Loja Pintos
Representantes do MP-PI alegaram questões de foro íntimo para não atuar em procedimento, cuja fase ainda era inicial.
Um simples procedimento preparatório, instrumento de apuração preliminar que antecede eventual abertura de inquérito civil, encontrou dificuldades para avançar no Ministério Público do Estado do Piauí (MP-PI). Isso porque promotoras designadas para assumir o caso foram, sucessivamente, se declarando suspeitas para atuar na apuração.
O procedimento preparatório foi instaurado para averiguar denúncia de suposta falta de acessibilidade na Loja Pintos do Riverside.
Uma das unidades da Pintos em Teresina (Foto: Reprodução/Internet)
De início, a apuração do caso foi designada para a 33ª Promotoria de Justiça de Teresina, que tem como titular, segundo o site do MP-PI, a promotora Janaína Rose Ribeiro de Aguiar. No entanto, ela se declarou suspeita para atuar alegando razões de foro íntimo.
Com isso, o procedimento preparatório foi redistribuído para a 28ª Promotoria de Justiça, cuja titular, conforme aponta o site do MP-PI, é a promotora Marlúcia Gomes Evaristo Almeida. Contudo, ela também se declarou suspeita para conduzir a apuração preliminar.
Com as duas primeiras suspeições, a Procuradoria-Geral de Justiça do Piauí (PGJ) designou a promotora Carmelina Moura para atuar no referido procedimento preparatório, porém, Carmelina também se declarou suspeita e alegou motivos de foro íntimo. A promotora responde temporariamente pela 24ª Promotoria de Justiça de Teresina.
Somente na 4ª promotora, caso foi conduzido (Foto: Divulgação/MP-PI)
Diante das três negativas em razão de declarações de suspeição, uma portaria da PGJ/PI designou a promotora Flávia Gomes Cordeiro para conduzir a apuração e dar andamento ao procedimento preparatório.
Mandou arquivar
Após análise do caso, a promotora Flávia Gomes decidiu determinar o arquivamento da denúncia de suposta falta de acessibilidade na Loja Pintos do Riverside. Em seu despacho, Flávia alegou não ter encontrado elementos que justifiquem a intervenção do MP-PI no caso.
"Assim, da cuidadosa análise dos autos, é imperioso reconhecer, neste momento, não há fatos que justifiquem a intervenção do Ministério Público no caso em questão [...] Dessa forma, conclui-se que, após a análise da atribuição municipal para a realização de fiscalização da acessibilidade dos estabelecimentos, não se vislumbra a necessidade de atuação desta Promotoria de Justiça no feito, não existindo razão para sua subsistência.", argumentou a promotora.
| Ex-prefeito indiciado
Ex-prefeito Cuim (Foto: Reprodução/Facebook)
O ex-prefeito do município de Várzea Branca, Idevaldo Ribeiro, o Cuim, foi indiciado pela Delegacia de Polícia Civil de São Raimundo Nonato por usar uma máquina do PAC na obra de um posto de gasolina do irmão Ivaldo Ribeiro e do próprio filho Álvaro Ribeiro. A irregularidade aconteceu em 2017, quando Cuim era prefeito pela segunda vez.
Pensou que podia
O irmão, Ivaldo Ribeiro, que na época era secretário de Obras, disse em depoimento que pensava que, na qualidade de morador da cidade, tinha direito a usar a máquina da Prefeitura na construção do seu posto. Os três (prefeito, o filho dele e o irmão) foram indiciados.
| Os petistas não esquecem
Senador Cid Gomes (Foto: Roque de Sá/Agência Senado)
Em meio a grande briga com o irmão Ciro Gomes, o senador cearense Cid Gomes já pensa em deixar o PDT e quer se filiar ao PT. A informação é do jornal O Globo. No entanto, a publicação diz que uma ala dos petistas não quer Cid no partido. E uma das razões para não quererem o senador remonta ao ano de 2018, quando ele disse a célebre frase: "O Lula tá preso, babaca".
Para relembrar
Era o segundo turno das eleições de 2018 e Cid participava de um evento do então candidato a presidente da República Fernando Haddad (PT). Ao ser interrompido por militantes petistas enquanto discursava, Cid reagiu dizendo: "O Lula tá preso, babaca".
| Marcelo Castro não quer
Marcelo Castro (Foto: Érica Pessoa/Lupa1)
O senador e presidente do MDB no Piauí, Marcelo Castro, não tá afim de que o partido tenha candidato próprio a prefeito de Teresina. Quando um dirigente partidário quer que seu partido seja protagonista e tenha um nome próprio numa disputa, ele não fica com rodeios. Ontem (16), ao ser questionado sobre a pré-candidatura do médico Paulo Márcio, o senador deixou claro, outra vez, sua falta de empolgação.
Vai depender
Segundo Marcelo, uma candidatura do MDB "vai depender". Ele disse que o partido está em um compasso de espera e ainda vai refletir sobre a viabilidade de um nome próprio na disputa. "Nós só teremos um candidato se esse candidato se mostrar competitivo", disse, deixando claro a pouca vontade de apoiar Paulo Márcio.
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