Coluna Letras da Política

Gustavo Almeida

Bárbara avalia que demora na definição do candidato gera prejuízo à oposição

Deputada entende que grupo 'perde tempo' e defende que nome da oposição para disputar Prefeitura de Teresina tem que ser definido 'o quanto antes'.

05 de outubro de 2023 às 07:38
5 min de leitura

A deputada estadual e pré-candidata a prefeita de Teresina, Bárbara do Firmino, avalia que a oposição liderada pelos partidos Progressistas, PSDB e União Brasil está perdendo tempo ao não definir logo quem será o candidato. Ela defende que até mesmo o candidato a vice-prefeito seja definido o quanto antes para a chapa começar a trabalhar.

Deputada Bárbara (Foto: Laura Cardoso/Lupa1)

"Eu acredito que nós temos que definir o quanto antes. Eu sou dessa parte que acredita que a gente tem que colocar logo o nome, apresentar logo quem será, de fato, o nosso candidato a prefeito e colocar já a nossa chapa, quem será também o nosso candidato a vice-prefeito. Acredito que nós estamos perdendo tempo para ajudar a divulgar o nome do candidato, ajudar a divulgar a oposição. Existe um certo prejuízo por conta das outras candidaturas [de outros partidos] que já estão sendo lançadas", comentou a deputada.

A posição de Bárbara diverge com a dos outros dois pré-candidatos do grupo, Sílvio Mendes (União Brasil) e Luciano Nunes (PSDB). Ambos têm afirmado que não há razão para ter pressa em definir logo o candidato do bloco oposicionista ao Palácio da Cidade.

Em entrevista na última terça-feira (3) ao Lupa1, Bárbara afirmou que, independente de quem for escolhido, ela se manterá unida ao grupo e irá se engajar na campanha da oposição. Embora demonstre confiança de que será a candidata, a deputada revelou que aceita ser candidata a vice caso o nome dela não seja o escolhido para a cabeça de chapa.

| Você é meu!

Mádison anuncia apoio a Novo (Reprodução/Instagram)

O deputado estadual João Mádison confirmou a dissidência no MDB e declarou ontem, quarta-feira (4), apoio à pré-candidatura de Fábio Novo (PT) a prefeito de Teresina. Ele não concorda com a intenção do vice-governador Themístocles Filho de lançar o médico Paulo Márcio como candidato pelo MDB. Ao declarar apoio a Novo, Mádison também ajudar a jogar barro na pré-candidatura do deputado Henrique Pires, do MDB. Quem algum dia imaginava que João Mádison iria chutar Themístocles e dizer: "Fabinho, você é meu!".

Pra relembrar

João Mádison comemorando derrota de Fábio Novo para Themístocles em 2015 na Alepi

Em 2015, João Mádison viralizou ao perder a compostura e comemorar de forma descontrolada a vitória de Themístocles Filho contra Fábio Novo na eleição para presidência da Assembleia Legislativa do Piauí.

| Tá ficando feio

Vereadora Pollyanna Rocha, do PV (Foto: Lupa1)

Político mudar de lado não é novidade. Sair de oposição para situação ou vice-versa é bastante comum. Contudo, antigamente havia um pouco mais de cerimônia ao fazer essa "passagem" de um lado para outro. A vereadora de Teresina Pollyanna Rocha (PV) era aliada do prefeito Dr. Pessoa e não dizia um pio que incomodasse a gestão. Bastou uma indicada dela ser exonerada que ela virou oposição.

Só viu agora

Embora a gestão de Dr. Pessoa seja reprovada por mais 80% da população, Pollyanna só passou a dizer que escuta o povo se queixando do prefeito após perder sua indicação na prefeitura. Num dia ela não via nada, no outro disse que por onde anda as pessoas perguntam se a cidade tem prefeito.

| Rejeição maior

O presidente Lula e o ex-presidente Jair Bolsonaro

Em nove meses de governo, o presidente Lula (PT) tem rejeição maior que a do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no mesmo período. De acordo com levantamento do PoderData feito no final de setembro, a terceira gestão de Lula é considerada "ruim" ou "péssima" por 35% dos entrevistados. No nono mês de governo em 2019, pesquisa do CNI/Ibope mostrou que Bolsonaro tinha 34% de "ruim" ou "péssimo".

Como nunca antes

Esse é o maior índice de rejeição de Lula nos primeiros nove meses em seus três governos. No Lula 1, a reprovação do petista em setembro era de 14% e no Lula 2 era de 18%.

A OPINIÃO DOS NOSSOS COLUNISTAS NÃO REFLETE, NECESSARIAMENTE, A OPINIÃO DO PORTAL LUPA1 E DEMAIS VEÍCULOS DE COMUNICAÇÃO DO GRUPO LUPA1 .

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