Marcelo Castro e Geraldo Alckmin querem PEC para garantir auxílio de R$ 600
A medida tem como objetivo garantir que o presidente eleito tenha condições de cumprir as promessas feitas durante a campanha eleitoral.
Após reunião com a equipe de transição do Governo Lula na manhã desta quinta-feira (3), o relator do Orçamento 2023, senador piauiense Marcelo Castro (MDB) anunciou que vai propor aos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal que aprovem uma proposta que retira do teto de gastos as despesas com programas considerados por eles como “inadiáveis”.
O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, coordena a equipe de transição, que conta ainda com o senador eleito Wellington Dias (PT) e a deputada federal Gleisi Hoffman (PT). Em entrevista à imprensa, Alckmin destacou que é preciso fazer a suplementação do orçamento, mas que ainda não foi definido um valor.
A medida tem como objetivo garantir que o presidente eleito tenha condições de cumprir as promessas feitas durante a campanha eleitoral.O foco da equipe é manter o valor do Auxílio Brasil (antigo Bolsa Família) em R$ 600.
“Nossa preocupação é manter Bolsa Família de R$ 600, a PEC da transição e a Lei Orçamentária. E não ter interrupção de serviços públicos e obras.Isso não está adequado no orçamento enviado ao congresso e há necessidade de suplementação para garantir”, disse Alckmin.
O teto de gastos foi criado para tentar limitar o crescimento da dívida pública e prevê que o valor da despesa do governo não pode superar a despesa do ano anterior, reajustada pela inflação.
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